A Ocupação São Lucas, no bairro São Lucas, divisa com o Novo São Lucas, em Belo Horizonte, MG, tem mais de 80 famílias na luta por moradia própria e digna. Desde junho de 2013 no local, as famílias já construíram - ou estão em construção - dezenas de casas de alvenaria. Os terrenos ocupados estão abandonados, sem cumprir sua função social. O povo, nãu suportando mais a cruz do aluguel, que é veneno no próprio prato diariamente, resolveu se unir, se organizar e ...
Ocupação dos/as Carroceiros/as em Belo Horizonte/MG: Respeito e Negociação, SIM. Despejo, NÃO. 30/12/2018.
Dia 30/12/2018, após reunião com as famílias da Ocupação dos/as Carroceiros/as de Belo Horizonte, MG, situada no bairro Tirol, na região do Barreiro, o advogado popular Thales Viote, do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas) e da RENAP (Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares) coordenou a gravação de uma reportagem em vídeo. O vídeo 1 dessa reportagem é o que segue aqui.
*Reportagem em vídeo de Thales Viote, do MLB e da RENAP. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 30/12/2018.
Para maiores informações, consulte a Nota Pública no link, abaixo:
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Natal passa pelo respeito ao direito à moradia/Ocupação Vila da Conquista, em Belo Horizonte/MG/Vídeo 2 - 23/12/2018.
No dia 23 de dezembro de 2018, coordenação do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas), da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e apoiadores estiveram na Ocupação-Comunidade Vila da Conquista, em Belo Horizonte, para entrega de presentes de Natal às crianças, pelo MLB. A alegria nos rostos e o brilho no olhar das crianças misturaram-se também à expressão de preocupação das 100 famílias que constituem a Ocupação-Comunidade Vila da Conquista. Está marcada para o dia 05 de fevereiro de 2019, no CEJUS (Centro Judiciário de Solução de Conflitos), do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Audiência de tentativa de conciliação com o suposto proprietário do terreno. Localizada no bairro ventosa, na capital mineira, a Ocupação, que já existe há quase 4 anos, mudou a paisagem de um terreno totalmente abandonado, sem cumprir função social; muito pelo contrário, era um terreno que servia de depósito de lixão, descarte, de proliferação de mosquitos, insetos, cobras venenosas, colocando em risco a vida da população no entorno do terreno. Hoje, a Ocupação-Comunidade Vila da Conquista é uma Ocupação fortemente consolidada, já com uma rua asfaltada, com casas de alvenaria, serviço de correios, ligação legalizada de água e energia em algumas casas. Há toda uma movimentação de fortalecimento e organização constante da Comunidade de forma coletiva e bem estruturada, com o devido planejamento, sendo acompanhada pelo MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas), pela CPT (Comissão Pastoral da Terra) e por uma grande Rede de Apoio. É inadmissível o despejo das 100 famílias da Ocupação-Comunidade Vila da Conquista, que ali investiram e investem tudo o que tinham e têm, como a única alternativa de libertação da injusta e pesada cruz do aluguel e da especulação imobiliária. A disposição é de luta e resistência para que seja garantido o sagrado direito à moradia digna. O verdadeiro Natal passa pelo respeito à dignidade humana, que se concretiza a partir da moradia digna para todas e todos. É esse olhar que se espera do Poder Judiciário: de humanidade, de bom senso e, sobretudo, de justiça.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 23/12/2018.
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Ocupação Vila da Conquista consolidada, em Belo Horizonte/MG: Despejo, nunca!/Vídeo 1. 23/12/2018.
Em Belo Horizonte, MG, no bairro Ventosa, região oeste, cerca de 100 famílias, para se libertarem da pesadíssima e insuportável cruz do aluguel e da especulação imobiliária, se uniram, há quase 4 anos, e se organizaram na Ocupação-Comunidade Vila da Conquista, acompanhada pelo MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas) e pela CPT (Comissão Pastoral da Terra). O terreno estava totalmente abandonado, servindo de depósito de lixão, descartes diversos, criadouro de animais peçonhentos, de mosquitos, colocando em risco a saúde da população em torno do terreno. Hoje, a paisagem é totalmente diferente, com a Ocupação-Comunidade Vila da Conquista fortemente consolidada, com uma rua já asfaltada, com ruas planejadas, sem becos, casas de alvenaria - várias delas com ligação de água e energia legalizadas -, serviço de correio. Apesar de toda essa organização e fortalecimento, os moradores e as moradoras estão apreensivos diante do agendamento de uma Audiência de conciliação para o dia 05 de fevereiro/ 2019, no CEJUS (Centro Judiciário de Solução de Conflitos), do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), com o suposto proprietário que, depois de alguns anos, apareceu reivindicando a propriedade. Alegou-se há algum tempo, via Defesa Civil de Belo Horizonte, que as famílias estavam em área de risco e, por isso, deveriam ser despejadas. Entretanto, laudo imparcial e bastante detalhado do geólogo Dr. Carlos von Sperling Gieseke mostrou que não havia (e não há) risco na área ocupada. Agora, aparece um suposto proprietário do terreno. As famílias, o MLB, a CPT e toda a Rede de Apoio clamam por bom senso e justiça do Poder Judiciário, e posicionam-se em luta e resistência para garantir a permanência das famílias na área que já se constituiu uma Comunidade, bem estruturada, com a Ocupação bastante consolidada. O justo e ético é que seja respeitado o princípio da dignidade humana e do direito à moradia às famílias da Ocupação-Comunidade Vila da Conquista. Nesse vídeo, uma visão geral da Ocupação-Comunidade Vila da Conquista, com depoimentos de moradores e do Dr. Carlos von Sperling, no dia 23 de dezembro/2018, quando a coordenação e militantes do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas), a CPT e apoiadores estiveram na Comunidade para distribuição de presentes de Natal às crianças, pelo MLB.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 23/12/2018.
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Terra, mãe libertadora! Quilombo Campo Grande/Campo do Meio/MG. Vídeo 7 - 26/11/2018.
Visitar os Acampamentos que integram o Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos do MST) em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, é fazer uma viagem por caminhos de trabalho, resistência e muita luta pelo direito à terra. A terra, abandonada em 1996, pela Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo ( CAPIA) da antiga Usina Ariadnópolis, massa falida, e sem cumprir função social, foi ocupada por 450 famílias; a maioria de trabalhadoras e trabalhadores da Usina que ficaram sem receber seus salários e suas indenizações. Só as dívidas trabalhistas da empresa ultrapassam os 300 milhões de reais. Nos 3.900 hectares ocupados, mais de 2 mil trabalhadores fazem a terra produzir de forma agroecológica, com responsabilidade social e ambiental. A história dessa gente é uma verdadeira história de libertação. Em uma região em que a escravidão deixou suas tristes e dolorosas marcas, a luta pela terra tem a ver com liberdade, dignidade, cidadania, justiça social e paz. Nesse vídeo, a riqueza do depoimento do Sr. Amâncio, do Assentamento Primeiro do Sul, na ex-fazenda Jatobá, ao lado do Quilombo Campo Grande. Nascido e criado nas terras do grande latifúndio da massa falida da antiga Usina Ariadnópolis, Sr. Amâncio fala dos detalhes de toda uma trajetória de luta e resistência de um povo que vê na terra a Mãe Libertadora que lhes garante a força, a ternura e o sustento da vida.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campo do Meio/MG, 26/11/2018.
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Sr. Mozar do Quilombo Campo Grande, do MST, em Campo do Meio, sul de MG: Vida que depende da terra – Vídeo 6 – 26/11/2018.
No Acampamento Fome Zero, um dos 11 Acampamentos que integram o Quilombo Campo Grande, no grande latifúndio da massa falida da antiga Usina Ariadnópolis, em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, uma cena chama a atenção em meio a tantas outras cenas de luta e trabalho na terra: o Sr. Mozar Oliveira de Andrade, 71 anos, com sua pequena enxada, trabalhando na lavoura de feijão. O diferencial está na determinação do Sr. Mozar, na sua capacidade de superação. Vereador por três mandatos em Campo do Meio, sempre lutando em defesa do bem comum, Sr. Mozar travou uma grande luta contra o câncer. Como sequelas, a amputação de uma perna e a perda da voz. Hoje, fala quase incompreensível com a ajuda de um aparelho. Contudo, sua resiliência diante das limitações foi mais forte e diariamente, lá está o Sr. Mozar, em uma das lavouras de feijão, no Acampamento Fome Zero, do Quilombo Campo Grande, com sua enxada de cabo curto, na capina, na colheita, com coragem, esforço e alegria. Para o Sr. Mozar terra é sinônimo de vida. Seu suor rega a terra, a terra sustenta seu corpo e dá vida sempre renovada à sua vida de luta. No Sr. Mozar, uma grande lição de vida e a expressão fiel da resistência de um povo que há mais de 20 anos ocupa essas terras que, abandonadas, não cumpriam função social e hoje, pela força do trabalho de 450 famílias, mais de 2 mil camponeses e camponesas, trabalhadoras e trabalhadores rurais, produz alimentos saudáveis, orgânicos, sem agrotóxicos, gera renda, cidadania, garante vida e vida com dignidade. Pelo Sr. Mozar e por todos os trabalhadores e trabalhadoras do Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, Minas Gerais, DESPEJO, NÃO! DIREITO À PERMANÊNCIA DEFINITIVA NA TERRA, SIM!
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campo do Meio/MG, 26/11/2018.
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Função social para a terra nos 11 Acampamentos do MST, em Campo do Meio, no sul de MG – Vídeo 5 - 26/11/2018.
Nos rostos as marcas da luta traduzidas na alegria de tantas felizes iniciativas de bons resultados misturam-se às marcas de preocupação pelo despejo anunciado e, por ora, suspenso. Nas mãos calejadas os sinais do trabalho diário na terra, de forma consciente, com responsabilidade social e ecológica. Da terra vem a resposta generosa com grande produção, de qualidade, saudável a alimentar as 450 famílias que integram o Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos do MST), no grande latifúndio de Ariadnópolis, em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, gerando emprego, renda, dignidade e cidadania a mais de 2.000 camponeses e camponesas, trabalhadores e trabalhadoras rurais que cuidam da terra e a fazem produzir. Além disso, a produção agroecológica, orgânica do Quilombo Campo Grande faz circular a economia na cidade de Campo do Meio e região e abastece também feiras e festivais realizados pelo MST em Minas Gerais e em São Paulo. Nesse vídeo, a beleza das imagens do trabalho desenvolvido no Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, MG com o depoimento de trabalhadores sobre sua luta diária, sua pertença à terra, alguns desde o nascimento, e o porquê de não poder se aceitar a injustiça e a arbitrariedade de uma ação de despejo. Nas terras abandonadas em 1996, com a falência da Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (CAPIA), empresa responsável pela Usina Ariadnópolis, mais de 2 mil trabalhadores e trabalhadoras puseram-se a serviço e deram a essas terras uma função social. E é ali, nessas terras da massa falida da antiga Usina Ariadnópolis que vivem, trabalham, produzem as 450 famílias do Quilombo Campo Grande, e é onde devem permanecer definitivamente, com todos seus direitos legitimados.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campo do Meio/MG, 26/11/2018.
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Reflorestamento e Produção no Quilombo Campo Grande, do MST/MG - Vídeo 4 - 25/11/2018.
Há mais de 20 anos, camponeses e camponesas, trabalhadoras e trabalhadores rurais, ocuparam as terras abandonadas da massa falida da antiga Usina Ariadnópolis, administrada pela Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (CAPIA). Desde então, a paisagem dos 3.900 hectares de terra mudou. Onde estava tudo desmatado, sem vida, fez-se o reflorestamento e iniciou o cultivo de alimentos diversos e a criação de muitos tipos de animais. Com produção agroecológica, orgânica, as 450 famílias que integram o Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos do MST), em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, se sustentam com dignidade, fazem circular a economia na cidade de Campo do Meio e região e ainda abastecem as feiras e festivais do MST realizados em Minas Gerais e em São Paulo. Nesse vídeo, o depoimento de trabalhadores e trabalhadoras, que falam com orgulho do seu trabalho na terra, da produção alcançada e falam também da sua preocupação com o despejo determinado por Juiz da Vara Agrária do TJMG e suspenso por decisão do desembargador Marcos Henrique Caldeira Brant, em 30 de novembro passado (2018).
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campo do Meio/MG, 25/11/2018.
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Mãos que trabalham libertam a Mãe terra, transformam vidas. Quilombo Campo Grande, do MST, em Campo do Meio, sul de MG. Vídeo 3. Dia 25/11/2018.
Quem visita o Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, percebe logo a beleza do trabalho ali desenvolvido pelas 450 famílias que o integram o Quilombo, nos 11 Acampamentos do MST, numa área de 3.900 hectares, ocupada desde 1998. Essas terras do grande latifúndio Ariadnópolis foram abandonadas em 1996, após a empresa responsável pela Usina Ariadnópolis, da Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (CAPIA), decretar falência, deixando dívidas trabalhistas que ultrapassam 300 milhões de reais. Em todo o latifúndio de Ariadnópolis, são mais de 2.000 camponeses e camponesas, trabalhadores e trabalhadoras rurais, que se dedicam ao cultivo da terra e à criação de animais e, assim, garantem a subsistência das 450 famílias dos Acampamentos, além de garantir alimentação saudável, de qualidade aos consumidores que compram seus produtos, já que praticamente 100% da produção é desenvolvida de forma agroecológica, orgânica. Nesse vídeo, imagens do Acampamento Vitória da Conquista, um dos 11 Acampamentos que integram o Quilombo Campo Grande, do MST, em Campo do Meio, e depoimentos de trabalhadoras e trabalhadores que, cultivando a terra e criando animais, geram renda, dignidade e cidadania, além de fomentar a economia na cidade de Campo do Meio e região.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campo do Meio/MG, 25/11/2018.
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A realidade dos fatos: Trabalho e Produção Sustentável nos Acampamentos do MST em Campo do Meio, sul de MG – Vídeo 2. 25/11/2018.
Há cerca de 20 anos, 450 famílias ocupam o terreno da massa falida da antiga Usina Ariadnópolis, em Campo do Meio, sul de Minas Gerais. A Usina pertencia à Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (CAPIA), que encerrou suas atividades em 1996, deixando dívidas trabalhistas que ultrapassam R$300 milhões. É nessa área, de 3.900 hectares, que mais de 2 mil trabalhadores/ras camponesas/es vivem e desenvolvem grande produção agroecológica, que gera trabalho, renda e dignidade para as famílias do Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos do MST nas terras da ex-usina Ariadnópolis), além de contribuir para alimentação saudável, de qualidade, sem agrotóxicos e fazer circular a economia na cidade de Campo do Meio e região. Entre a grande produção desenvolvida no Quilombo Grande, destaca-se o Café Guaií, orgânico e agroecológico, cuja produção em 2018 foi de 8500 sacas. Apesar da estrutura da Ocupação, de todo o trabalho ali desenvolvido, dessa grande produção alcançada com o trabalho na terra, as 450 famílias correm o risco de serem despejadas. No dia 30 de novembro último (2018), o desembargador Marcos Henrique Caldeira Brant suspendeu a Ação de Reintegração de Posse expedida por juiz da Vara Agrária do TJMG, justificando que é preciso mais tempo para analisar a situação, considerando a realidade dos fatos. É justo, ético, moral e humano que seja concedido às 450 famílias Sem Terra do Quilombo Campo Grande o direito de permanência definitiva na área. Nesse vídeo, o registro das diversas atividades de plantio desenvolvidas no Acampamento Vitória da Conquista, um dos 11 Acampamentos do Quilombo Campo Grande, com testemunho de camponeses e camponesas.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campo do Meio/MG, 25/11/2018.
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“Libera terra para quem quer trabalhar”. Quilombo Campo Grande/MST/Sul de MG. Vídeo 1. 25/11/2018.
No latifúndio da massa falida da antiga Usina Ariadnópolis (3.900 hectares), no município de Campo do Meio, sul de Minas Gerais, cujas terras foram abandonadas e não cumpriam qualquer função social, 450 famílias, mais de 2 mil pessoas, vivem há 20 anos, em 11 Acampamentos do MST que constituem o Quilombo Campo Grande, fazendo a terra produzir, com responsabilidade social e ambiental. Recentemente, Juiz da Vara Agrária do TJMG determinou a reintegração de posse da antiga administradora da Usina Ariadnópolis Açúcar e Álcool, Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (CAPIA). Esta determinação judicial injusta, ilegal e desumana foi suspensa no dia 30 de novembro último (2018), por decisão do desembargador Marcos Henrique Caldeira Brant , que entendeu que, considerando o tempo de ocupação da terra e o trabalho ali desenvolvido pelas famílias, há "necessidade de uma análise mais aprofundada" sobre o caso. Nesse vídeo, o depoimento de moradores do Quilombo Campo Grande, que falam um pouco da sua história de luta e resistência pelo direito a essas terras, às quais já estão totalmente integrados com suas famílias, gerando renda e dignidade e fazendo circular a economia na cidade de Campo do Meio e região.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campo do Meio/MG, 25/11/2018.
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450 famílias dão função social à terra no Quilombo Campo Grande, do MST, no sul de MG. Silvinho do MST na ALMG. Vídeo 10 - 22/11/2018.
A decisão do juiz Walter Zwicker Esbaille Júmor, da Vara Agrária do TJMG, aprovando uma liminar de despejo protocolada em favor de empresários da massa falida da antiga usina de açúcar e álcool de Ariadnópolis, em Campo do Meio, sul de Minas, motivou a realização de Audiência Pública, pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no dia 22/11/2018, no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira, em Belo Horizonte, MG. Na Audiência foi debatida a gravidade da situação, o desrespeito com a história de vida de 20 anos das 450 famílias agregadas no Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos do MST), seu trabalho na terra, os investimentos feitos e a grande produção alcançada de forma agroecológica, orgânica, com responsabilidade social, e os riscos de um grande massacre com a possível retirada forçada dessas famílias de trabalhadores e trabalhadoras da área. O terreno está ocupado pelos camponeses e camponesas do Quilombo Campo Grande desde 1998. A terra estava abandonada, sem cumprir qualquer função social, desde 1996, quando a usina Ariadnópolis, da Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (CAPIA), decretou falência e encerrou suas atividades, deixando dívidas trabalhistas que ultrapassam R$300 milhões de reais. A maior parte dos trabalhadores e trabalhadoras do Quilombo Campo Grande são ex-trabalhadores da usina que ficaram sem receber seus salários e suas indenizações. A área de 3.900 hectares que antes produzia apenas cana de açúcar e álcool, hoje gera trabalho e renda para mais de 2 mil trabalhadores que cultivam produtos diversificados, entre eles grãos de café totalmente puro, com colheita anual de 510 toneladas de grãos. Graças a essa produção, o Quilombo Campo Grande concentra uma das maiores cooperativas de café do Estado de MG, a Cooperativa Camponsesa, que comercializa o café Guaií. Além da grande produção de alimentos, há uma grande plantação de árvores nativas, frutíferas, tanques de peixe, criação de gado, galinhas, e muito foi investido também na construção de casas de alvenaria, cercas e currais. O justo, humano e correto é regularizar a situação e garantir o assentamento das 450 famílias do Quilombo Campo Grande nessas terras para que possam continuar trabalhando, produzindo e vivendo com dignidade e em paz. Nesse vídeo, a entrevista concedida por Sílvio Cardoso Netto, o Silvinho, da Coordenação do MST em Minas Gerais, à repórter da TV Assembleia, momentos antes do início da Audiência. Obs.: Na última sexta-feira, 30 de novembro de 2018, decisão do desembargador Marcos Henrique Caldeira Brant suspendeu a reintegração de posse da área da usina de Ariadnópolis, em Campo do Meio. O desembargador entendeu que as famílias que moram na região ocupam a área por considerável período “com cultivo de lavoura de café entre outros, havendo inclusive imóveis edificados nos quais residem as respectivas famílias". E que, diante da possibilidade de reversão, há "necessidade de uma análise mais aprofundada" sobre o caso.
*Vídeo original das gravações da TV Assembleia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Divulgação de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CPT e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 22/11/2018.
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Trabalho, renda e dignidade: Quilombo Campo Grande, do MST/sul de MG - Audiência Pública na. ALMG - Vídeo 9 - 22/11/2018.
A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizou Audiência Pública no dia 22/11/2018, no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira, em Belo Horizonte, MG, para debater a Ação de Reintegração de Posse expedida por Juiz da Vara Agrária do TJMG, o que provocaria o despejo de 450 famílias do Quilombo Grande (11 Acampamentos do MST), em Campo do Meio, sul de Minas. O conflito fundiário na Fazenda Ariadnópolis, uma área de 3.900 hectares, ocupada por 450 famílias do Quilombo Campo Grande, ocorre desde 1996, em virtude da falência decretada pela empresa Usina Ariadnópolis Açúcar e Álcool S/A, instalada na área. Trabalhadores/as foram demitidos sem receber seus salários, suas indenizações e a terra ficou totalmente abandonada, sem qualquer função social. O total das dívidas trabalhistas da Empresa, envolvendo dívidas com a União, ultrapassam 300 milhões de reais. A Ocupação foi uma forma encontrada pelos trabalhadores e trabalhadoras da empresa de garantir seus direitos e sua sobrevivência. Mais de 2.000 pessoas moram e trabalham na fazenda há 20 anos e já fizeram um grande investimento na área, para trabalhar a terra de forma agroecológica, orgânica, o que fez com que alcançassem uma excelente produção saudável, de qualidade. São colhidas, anualmente, 510 toneladas de grãos de café e, graças a essa produção, o Quilombo Campo Grande concentra uma das maiores cooperativas de café do Estado de MG, a Cooperativa Camponesa que comercializa o café Guaií. Além disso, colhem também, nessa mesma linha agroecológica ou em transição, 55 mil sacas de milho, 8,5 mil sacas de feijão e plantam, em 40 hectares, hortas com grande variedade de verduras, legumes e tubérculos. Além disso, estão plantadas nos acampamentos 60 mil árvores frutíferas e mais de 60 mil árvores nativas. O Quilombo conta também com tanques de peixes, 322 caixas de abelhas, 1,2 mil cabeças de gado e 23,7 mil galinhas. Essa produção faz circular a economia em Campo do Meio e região, além de garantir renda às famílias. Investiram também na construção de centenas de casas, currais e quilômetros de cerca. Uma grande Rede de Apoio se formou em todo o Estado de Minas Gerais e no Brasil em defesa do Quilombo Campo Grande, para que as 450 famílias de camponeses e camponesas tenham assegurado seu legítimo direito de permanência na terra na qual trabalham com responsabilidade social e consciência ecológica e que lhes garante renda e dignidade. Nesse vídeo, a intervenção de apoiadores que se posicionam contra a opressão, a injustiça e a ganância do capital, dos capitalistas e do agronegócio e defendem a justiça, a garantia de direitos e a superação do conflito que só acontecerá com a permanência definitiva das 450 famílias do Quilombo Grande nas terras da Ariadnópolis onde estão integradas. Obs.: O desembargador Marcos Henrique Caldeira Brant, de plantão, suspendeu, na última sexta-feira, dia 30 de novembro de 2018, a liminar que determinara a reintegração de posse da antiga Fazenda Ariadnópolis. O magistrado entendeu que, devido à necessidade de uma análise mais aprofundada do caso, que envolve diretamente questões de ordem social de uso e ocupação da terra, é prudente a suspensão da reintegração da posse, mantendo as famílias na área.
*Vídeo original das gravações do streaming da TV Assembleia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Divulgação de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CPT e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 22/11/2018.
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“Deus criou a terra para todos. Felizes os/as que lutam para libertar a mãe terra do poder do latifúndio” (Frei Gilvander). Quilombo Campo Grande, do MST, Campo do Meio/MG. ALMG, 22/11/2018. Vídeo 6.
Audiência Pública foi realizada pela Comissão dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no dia 22/11/2018, no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira, para discutir a ameaça de despejo às 450 famílias Sem Terra do Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, e encaminhar ações em defesa dessas famílias. Em 1998, dois anos após a antiga Usina Ariadnópolis encerrar suas atividades e decretar falência, em 1996, sem acertar salários, indenizações e dívidas trabalhistas, que no total somam mais de R$300 milhões, trabalhadores e trabalhadoras ocuparam a área, como uma forma de terem saldadas suas dívidas e garantidos os seus direitos. Distribuídas em 11 Acampamentos do MST, as 450 famílias constituem o Quilombo Campo Grande e há 20 anos trabalham e produzem nessas terras. A paisagem mudou: a área de 3.900 hectares que era tomada pela monocultura de cana-de-açúcar, hoje tem a produção da terra variada e gera trabalho e renda para cerca de 2.000 trabalhadores e trabalhadoras, garantindo a sobrevivência das famílias acampadas e fazendo circular a economia na cidade de Campo do Meio e região. Essas famílias, ao longo dos anos, se organizaram, construíram suas casas, se estruturaram, cuidaram da terra e hoje, produzem, de forma orgânica, sem agrotóxicos, 510 toneladas de grãos de café por ano e, graças a essa produção, o Quilombo Campo Grande concentra uma das maiores cooperativas de café do Estado de MG, a Cooperativa Guaií. Além disso, colhem também, nessa mesma linha agroecológica ou em transição, 55 mil sacas de milho, 8,5 mil sacas de feijão e plantam em 40 hectares, horta com grande variedade de verduras, legumes e tubérculos. Também estão plantadas nos acampamentos 60 mil árvores frutíferas e mais de 60 mil árvores nativas. A decisão judicial de Juiz da Vara Agrária proferida em 7 de novembro/2018 que determina a reintegração de posse e o despejo das 450 famílias do Quilombo Campo Grande ameaça toda essa história de luta, emancipação humana e transformação social, ferindo gravemente o princípio da dignidade humana, desconsiderando os 20 anos de vida dessas famílias que estão plenamente integradas nessas terras, onde produzem, resistem e sobrevivem. É ético, moral, humano e legal, garantir a permanência dos camponeses e camponesas do Quilombo Grande nessas terras e possibilitar, assim, que sigam sua vida e seu trabalho na terra, em paz com suas famílias. Nesse vídeo, a intervenção eloquente de frei Gilvander Moreira, da coordenação da CPT-MG, que faz memória histórica, como testemunha, de anos dessa Ocupação em Campo do Meio, manifesta seu apoio e solidariedade a essa luta e resistência contra as ameaças e a opressão do sistema que protege o latifúndio e os latifundiários, alerta para as gravíssimas consequências de um injusto e covarde despejo e lembra, com ternura, que a terra é de todos, dom do Deus da Vida, que quer todos os seus filhos e filhas, vivendo com dignidade.
+ Vídeo original das gravações do streaming da TV Assembleia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Divulgação de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CPT e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 22/11/2018.
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MST: Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio/MG – Audiência Pública/ALMG – Pastora Romi Bencker: “Nós não queremos o cumprimento da lei, mas da justiça.” Vídeo 5 - 22/11/2018.
A decisão judicial de 7 de novembro/2018, por Juiz da Vara Agrária, em favor da reintegração de posse da área ocupada pelo Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos do MST), em Campo do Meio, sul de Minas, motivou a realização de Audiência Pública pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Moradores e apoiadores lotaram o Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira, da ALMG, para acompanhar a Audiência. Esse conflito fundiário vem se arrastando há anos. Na área ocupada pelas famílias em 1998, estava instalada a antiga Usina Ariadnópolis Açúcar e Álcool S/A, que teve suas atividades encerradas em 1996, após decretar falência. Os trabalhadores e as trabalhadoras da Usina não receberam seus salários nem as indenizações. As dívidas trabalhistas da empresa ultrapassam 300 milhões de reais. Para garantir seus direitos e sua sobrevivência ,trabalhadores e trabalhadoras ocuparam as terras, uma área de 3.900 hectares. Camponesas e camponesas praticam a agroecologia, com produção orgânica ou em transição. São 1.200 hectares de lavoura de milho, feijão, mandioca e abóbora, 40 hectares de horta e 520 hectares de café que geram renda a cerca de 2 mil trabalhadores e alimentos às famílias. Além disso, ao longo dessas duas décadas foram construídas casas de alvenaria, currais e cercas. No local funciona também a Escola Estadual Eduardo Galeano, que atende crianças, adolescentes, jovens e adultos, na Educação Básica. Desconsiderar os 20 anos da vida das 450 famílias integradas nessas terras do Quilombo Campo Grande é uma grande injustiça! Nesse vídeo, a intervenção da Pastoral Romi Márcia Bencker, Secretária Geral do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil, que defende como prioridade a função social da terra, os direitos trabalhistas dos camponeses e camponesas da Ocupação e é enfática ao dizer que a lei nem sempre é justa e, por isso, segundo Romi, “não queremos o cumprimento da lei, queremos o cumprimento da justiça”.
*Vídeo original das gravações do streaming da TV Assembleia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Divulgação de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CPT e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 22/11/2018.
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Acampamentos do MST, em Campo do Meio: Despejo, não. Audiência Pública/ALMG – Vídeo 4/Dr. Willian Santos: “Não vai haver derramamento de sangue, como em Felisburgo”. 22/11/2018.
Audiência Pública foi realizada pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais para discutir a Liminar de Reintegração de Posse expedida por Juiz da Vara Agrária contra o Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, sul de Minas. Trata-se de um conflito agrário que se arrasta há anos, desde que a antiga Usina de Ariadnópolis decretou falência, deixando trabalhadores sem receber salários, somando mais de 300 milhões de dívidas trabalhistas. Os trabalhadores decidiram ocupar as terras abandonadas, ociosas e nelas continuarem trabalhando e produzindo, como forma de garantir seus direitos. Essa arbitrária e injusta decisão judicial, se mantida, terá consequências desastrosas e desumanas: serão destruídos 1.200 hectares de lavoura de milho, feijão e mandioca, 40 hectares de horta e 520 hectares de café. A produção agroecológica, orgânica é o diferencial do trabalho nessas terras. Além disso, centenas de casas, currais e quilômetros de cerca serão derrubados. Tudo o que os camponeses e camponesas do Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos) do MST construíram em décadas de trabalho será destruído. São 3.900 hectares com quase 2.000 trabalhadores/as fazendo a terra produzir. São 450 familias totalmente integradas nessas terras, onde tem, inclusive, uma Escola Estadual em pleno funcionamento. Não restam dúvidas de que essa liminar de reintegração de posse é imoral, ilegal, e fere totalmente o principio da dignidade humana ao desconsiderar a vida dessas famílias no Quilombo Campo Grande, durante 20 anos. Nesse vídeo, a intervenção do Dr. Willian Santos, Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MG, que afirmou que documentos apresentados pelas famílias sobre seu trabalho e a produtividade das terras serão utilizados para reforçar o Agravo de Instrumento pela revisão da decisão judicial. Dr. Willian foi também incisivo ao afirmar que “não vai haver derramamento de sangue”, lembrando o massacre de Felisburgo/MG.
*Vídeo original das gravações do streaming da TV Assembleia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Divulgação de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CPT e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 22/11/2018.
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Quilombo Campo Grande, do MST, em Campo do Meio/MG: Fazendo a terra produzir, a Ocupação reergueu a cidade de Campo do Meio. Audiência Pública na ALMG. Vídeo 3: Fala de Tiãozinho do MST. 22/11/2018.
A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizou no dia 22/11/2018, no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira, Audiência Pública para debater a gravíssima e injusta ameaça de despejo das 450 famílias de Sem Terra do Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos), do MST, que ocupam há 20 anos o mega latifúndio da antiga usina Ariadnópolis (3.900 hectares), em Campo do Meio, sul de Minas Gerais. A Usina Ariadnópolis, que faliu em 1996, deixou milhares de trabalhadores/as sem receber salários e os direitos trabalhistas e deixou também a terra abandonada, sem cumprir qualquer função social. As dívidas ultrapassam 300 milhões de reais. Com a Ocupação, trabalhadores e trabalhadoras buscaram a garantia dos seus direitos. São 11 Acampamentos em um latifúndio de 3.900 hectares, com quase 2.000 trabalhadores/as que cultivam na terra o café orgânico Guaií e diversos outros produtos, sem agrotóxicos, de forma agroecológica. Nesse vídeo, a intervenção do vereador Sebastião Mélia Marques, o Tiãozinho do MST, que reafirmou a produtividade da terra com o trabalho dos camponeses e camponesas, lembrando que essa produção é que fez reerguer a cidade de Campo do Meio, movimentando a economia, contribuindo para o seu desenvolvimento em todos os setores.
*Vídeo original das gravações do streaming da TV Assembleia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Divulgação de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CPT e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 22/11/2018.
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Ocupação Chico Rei, em Ouro Preto/MG: O direito à moradia com segurança e dignidade. 04/7/2018.
Aproximadamente 70 famílias fazem parte da Ocupação Chico Rei, em Ouro Preto, MG, acompanhada pela Central de Movimentos Populares (CMP). A Ocupação Chico Rei começou em 25/12/2015, com a ocupação das terras da siderúrgica Novelis, antiga Alcan, transnacional produtora de alumínio. Vale ressaltar que as terras foram cedidas à Noveli, pelo município, como incentivo à geração de empregos. Como a empresa fechou as portas, o justo é que as terra retornem ao município, ao povo. As famílias permaneceram nesse terreno por um mês e migraram para o terreno da antiga FEBEM (Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor) de Ouro Preto, onde permanecem. As terras da antiga FEBEM pertencem ao Estado de Minas Gerais e estão cedidas à Prefeitura de Ouro Preto, em regime de comodato, desde 1999. A Prefeitura abandonou tudo e as terras, em sua maioria, foram griladas. A Ocupação está instalada em uma pequena parte da área. As famílias lutam pelo direito de construir suas moradias com segurança e dignidade nessas terras e fazer desse espaço um bairro novo, bem planejado, uma vez que Ouro Preto, cidade patrimônio cultural da humanidade, empurra os pobres para áreas de risco, já que não oferece política pública de moradias populares e um grande número de famílias não consegue sobreviver sob a pesadíssima cruz do aluguel. O nome da Ocupação - Chico Rei - é em homenagem a uma grande liderança negra. Chico era rei de uma tribo na África, foi capturado, trazido para o Brasil, feito escravo, juntou dinheiro e comprou sua liberdade e de seus companheiros. É justo, ético e necessário que o Governo de Minas Gerais e a Prefeitura de Ouro Preto se posicionem em favor das famílias da Ocupação Chico Rei, que exercem seu legítimo direito de lutar pela moradia em terras públicas e ociosas, para que essas terras cumpram sua função social e lhes garantam viver com segurança e dignidade. O Poder Público não deve e não pode render-se a interesses do capital, à especulação imobiliária. É preciso servir ao bem comum e respeitar o direito fundamental e sagrado a que todas e todos têm direito: a moradia.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Ouro Preto, MG, 04/7/2018.
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Famílias das Ocupações da Izidora, em Belo Horizonte, tiveram casas destelhadas. Ajude! 24/11/2018.
Muitas famílias das Ocupações-comunidades da Izidora em Belo Horizonte e Santa Luzia, MG (Rosa Leão, Esperança, Vitória e Helena Greco) tiveram suas casas destelhadas pelas fortes chuvas e fortes rajadas de ventos nos últimos dias. Nesses últimos dias, fortes temporais causaram destruição e até mesmo mortes na cidade de Belo Horizonte. Na região da Izidora, em Belo Horizonte e Santa Luzia, muitos moradores tiveram suas casas destelhadas, entre outros estragos, e passam por sérias dificuldades. São famílias sem recursos financeiros para colocar novas telhas ou endividadas por tentar fazer os reparos necessários, sem condições de quitar as dívidas, já que o pouco que ganham é insuficiente até mesmo para sua sobrevivência diária. Essas famílias precisam de ajuda urgente e contam com a solidariedade de pessoas de boa vontade para que, dentro do menor prazo possível, possam reconstruir o telhado de suas casas e retomar sua rotina de luta e resistência com o abrigo necessário. Nesse vídeo, o depoimento de moradores das Ocupações-Comunidades da Izidora sobre os estragos causados pelos temporais, suas dificuldades, seu apelo. Entre os depoimentos, também a intervenção de Charlene, da coordenação da Ocupação-Comunidade Rosa Leão, que fala da situação da Ocupação após os temporais e muito nos sensibiliza ao falar também do apoio à luta das 450 famílias do Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos do MST) em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, e da ajuda que essas famílias prestaram às Ocupações- Comunidades da Izidora, em tempos ainda mais difíceis de resistência, fornecendo-lhes grande quantidade e variedade de alimentos produzidos nas terras dos Acampamentos. Muitas famílias da região da Izidora, em Belo Horizonte, MG, precisam de socorro urgente. Faça a sua parte nessa corrente de solidariedade.
Quem puder ajudar as famílias das Ocupações da Izidora, favor entrar em contato com:
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 24/11/2018.
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Kely, seus filhos e outras famílias das Ocupações da Izidora, em Belo Horizonte, MG, precisam de ajudar. Seja solidário/a - 24/11/ 2018.
Muitas famílias nas Ocupações-comunidades da Izidora (Rosa Leão, Esperança, Vitória e Helena Greco), em Belo Horizonte e Santa Luzia, MG, tiveram suas casas ou barracos destelhados pelas fortes chuvas e fortes rajadas de vento nos últimos dias na capital mineira. Eis um exemplo concreto, abaixo. Na divisa entre a Ocupação-Comunidade Helena Greco e Ocupação –Comunidade Rosa Leão, em Belo Horizonte, MG, uma família precisa de ajuda urgente. Trata-se de Kely e seus dois filhos, Keven, de 4 anos e meio, e Kawê, de 3 anos. Kely é portadora de pênfigo, doença popularmente conhecida como “fogo selvagem” e, por isso, recebe o Benefício de Prestação Continuada – LOAS, no valor de um salário mínimo. E é com esse salário mínimo que Kely sobrevive. A família mora em um barracão pelo qual paga 250,00 por mês. Cômodo único, sem banheiro, cheio de rachaduras e mofo, essa moradia deixa Kely e seus filhos em situação de maior vulnerabilidade ainda. Solidária, a Coordenação da Ocupação-Comunidade Helena Greco, por meio da Josi, uma das Coordenadoras, ofereceu moradia para Kely e seus filhos na Ocupação. Entretanto, o barraco disponibilizado ficou destelhado devido às fortes chuvas que ocorreram em Belo Horizonte, nos últimos dias. São necessárias 12 telhas para cobrir o barraco, no custo de, aproximadamente, 500 reais. A Comunidade não tem esse dinheiro para comprar as telhas. É urgente, portanto, a solidariedade das pessoas de boa vontade. Nesse vídeo, o depoimento comovente de Kely e da Josi, da Coordenação da Ocupação-Comunidade Helena Greco. É necessário o socorro urgente para doação de telhas.
Quem puder ajudar, favor entrar em contato com:
- Josi (Ocupação Helena Greco - 0xx31 98748 1736),
- Charlene (da Ocupação Rosa Leão - 0xx31 98575 5745),
- Edna (da Ocupação Esperança, zap n. 31 985412758)
ou Lu (da Ocupação Vitória - n. zap: 31 989656115)
“Solidariedade é a dor do outro doendo na gente.” (frei Gilvander)
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 24/11/2018.
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Ocupação do MST em Campo do Meio/MG: na ALMG - Dr. Afonso Henrique, procurador do MP/MG: "Trabalhadores rurais transformam terra abandonada em vida digna". Vídeo 2. 22/11/2018.
Aconteceu dia 22 de novembro de 2018, uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na Comissão de Direitos Humanos, presidida pelo deputado Cristiano Silveira (PT). O assunto: ameaça gravíssima e profundamente injusta de despejo de 450 famílias de Sem Terra do MST, acampadas há 20 anos no latifúndio de 3.900 hectares da ex-usina Ariadnópolis, em Campo do Meio, no sul de Minas Gerais. Essas 450 famílias estão totalmente inseridas na terra, da qual sobrevivem e fazem girar a economia da região, com produção agroecológica de diversos produtos, inclusive o Café Guaií, principal produto cultivado, que tem o diferencial de ser totalmente agroecológico. Moradores da Ocupação lotaram o Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira na ALMG, local da audiência, para pedir apoio contra a ordem de reintegração de posse e garantir sua permanência na terra. Nesse vídeo, a intervenção do Dr. Afonso Henrique de Miranda Teixeira, Procurador de Justiça e Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Conflitos Agrários, que defendeu os trabalhadores e as trabalhadoras rurais do Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, sul de Minas Gerais. Dr. Afonso Henrique foi enfático ao afirmar que o acampamento é um exemplo a ser seguido no Brasil, já que os trabalhadores “transformaram uma terra abandonada em vida e vida digna.” O Procurador de Justiça afirmou ainda que o Ministério Público vai atuar no sentido de reverter a decisão do TJMG.
*Vídeo original das gravações da TV Assembleia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Divulgação de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG.
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Quilombo Campo Grande do MST, ameaça de despejo no sul de MG. Na ALMG, Dep. Rogério Correia - Vídeo 1. 21/11/2018.
A Comissão de Direitos Humanos, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em atendimento ao requerimento do Dep. Estadual Rogério Correia, do PT, realizou Audiência Pública no dia 22/11/2018 para debater sobre Ação de Reintegração de Posse do latifúndio da massa falida da ex- usina Ariadnópolis, ocupado por 450 famílias do Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos do MST), em Campo do Meio, sul de Minas. Moradores da Ocupação lotaram o Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira na ALMG, local da audiência, para pedir apoio contra a ordem de reintegração de posse e garantir sua permanência na terra onde produzem grande quantidade de alimentos agroecológicos e têm sua vida inserida na terra, inclusive com Escola Estadual lá instalada. Nesse vídeo, a intervenção do Deputado Rogério Correia (PT), que defendeu um acordo entre as instituições para que a liminar de reintegração seja derrubada e as famílias tenham respeitado seu direito de permanecer na terra. Para ele, já se passaram duas décadas do início da ocupação, as famílias já estão estabelecidas, fizeram construções, produzem no local, e não é justo despejá-las agora.
*Vídeo original das gravações da TV Assembleia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Divulgação de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG.
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Povo Indígena Kiriri em Caldas, sul de MG: de boia-fria à luta pela terra. Noite de 06/11/2018.
Desde março de 2017, 16 famílias do Povo Kiriri, vindas do Oeste da Bahia, moram em uma área situada no bairro rural do Rio Verde, distante 7 km da sede de Caldas, no sul de Minas Gerais. Assim que a área foi ocupada, o Povo Indígena Kiriri foi notificado de Liminar de Reintegração de Posse, reivindicada pela UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais) e Governo de Minas Gerais. Em outubro de 2018, eles receberam um novo mandado de reintegração de posse que determinava que saíssem do local até o fim de outubro. A área onde os Kiriri estão possui cerca de 60 hectares, dos quais informam que estão ocupando apenas 26 hectares. É que há mais de dez famílias não índias ocupando parte da área, com casas de alvenaria muito boa, inclusive. Mesmo não tendo título de propriedade, essas famílias não indígenas não foram objeto de liminar de reintegração de posse. Percebe-se, pois, aí, mais uma discriminação institucional contra os indígenas. Os Kiriri já fincaram raízes nessa terra: estão já com 13 casas de pau a pique e barro construídas, plantando lavouras na linha da agroecologia sem agrotóxicos, vivendo em comunidade e cultivando a inspiradora mística e espiritualidade Kiriri. Graças à luta do Povo Indígena Kiriri e à Rede de Apoio que se formou, a UEMG mudou seu posicionamento e, em reunião no Ministério Público Federal, em Pouso Alegre, no dia 06/11/2018, manifestou-se por meio da Professora Joana Beatriz Barros Pereira, Diretora da UEMG em Campanha, representando a reitora Lavínia Rosa Rodrigues, com acordo de cessão das terras aos Kiriri. Nova reunião deve ser marcada como Governo de Minas Gerais para firmar os termos desse acordo. Nesse vídeo, o depoimento de indígenas da Aldeia Kiriri sobre sua luta diária pela sobrevivência, como boias-frias, na sofrida colheita de batatas em fazendas da região, enquanto aguardam o momento da colheita do que plantaram e, com esperança, a posse da terra.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Caldas/MG, 06/11/2018.
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Povo Indígena Kiriri no MPF: Para os Povos Indígenas, a conquista da terra é vida. 06/11/2018.
Lideranças e apoiadores do Povo Indígena Kariri, da Aldeia Indígena Kiriri, em Caldas, MG, em retomada de terras do Governo do Estado de Minas Gerais, em nome da UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais), participaram, no dia 06/11/2018, de reunião no Ministério Público Federal, em Pouso Alegre/MG, para discutir a situação da tribo Kiriri . Atualmente, 38 índios ocupam uma área destinada à Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) em Caldas (MG). Segundo o MP, já foi feito um pedido de suspensão da liminar que dava a reintegração de posse à UEMG. O caso está na justiça desde março de 2017, quando os índios chegaram do interior da Bahia ao Sul de Minas. Em outubro de 2018, eles receberam um novo mandado de reintegração de posse que determinava que saíssem do local até o fim de outubro. Segundo a Professora Joana Beatriz Barros Pereira, Diretora da UEMG em Caldas, sul de Minas, que na reunião representou a Reitora da Universidade, Professora Lavínia Rosa Rodrigues, a área de 60 hectares deve permanecer com a tribo. Uma nova reunião de conciliação deve ser marcada entre os kiriri e o Governo do Estado para definir os detalhes do acordo de cessão das terras.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Pouso Alegre/MG, 06/11/2018.
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O direito à terra é de quem nela trabalha. Quilombo Campo Grande, do MST, em Campo do Meio, sul de MG: Despejo, não. 3ª Parte. 07/11/2018.
Determinação judicial absurda, injusta, imoral e inconstitucional de reintegração de posse, autorizada na quarta-feira, 07/11/2018, coloca o Quilombo Campo Grande, constituído de 11 Acampamentos do MST, em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, sob ameaça iminente de despejo. São, aproximadamente, 500 famílias que vivem e trabalham há quase 20 anos, onde antes só tinha monocultura da cana para produção de álcool e açúcar, cujas terras ficaram improdutivas após a falência da Usina Ariadnópolis, em 1983. Apenas entre 2017 e 2018, as famílias sem terra, do Quilombo Campo Grande, produziram mais de 8.500 mil sacas de café, 55 mil sacas de milho e 500 toneladas de feijão, além de uma diversificada produção de hortaliças, verduras, legumes, galinhas, porcos, gado e leite, tudo produzido sem uso de agrotóxicos, oferecendo assim uma alimentação saudável aos consumidores além de movimentar a economia da cidade de Campo do Meio e região, no sul de Minas Gerais. As famílias vivem na área da usina falida Ariadnópolis, reivindicada pelo espólio da Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (CAPIA), que encerrou suas atividades em 1996, e ainda possui dívidas trabalhistas que ultrapassam R$ 300 milhões de reais. As terras valem em torno de 90 milhões de reais. A comunidade já havia conquistado do Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, a assinatura de dois decretos de desapropriação de duas áreas da Ariadnópolis para fins de Reforma Agrária. Entretanto , um lobby de deputados ruralistas e do agronegócio conseguiu junto ao poder judiciário a derrubada dos decretos de desapropriação e um juiz substituto da Vara Agrária de Minas decidiu restabelecer Liminar de Reintegração. Um absurdo jurídico e inconstitucional. A terra é sagrada e o direito à terra é de quem nela trabalha. As famílias que vivem no Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos de Sem Terra do MST), a partir da terra, constroem sua vida com dignidade, exercitando sua cidadania, gerando renda, na luta coletiva do dia a dia e nas relações com a sociedade em geral. Luta e resistência se fortalecem com grande Rede de Apoio e Solidariedade aos Sem Terra de Campo do Meio. Nesse vídeo, a 3ª parte da reportagem feita em frente ao Fórum da Comarca de Campos Gerais, onde aconteceu grande mobilização popular em defesa do Quilombo Campo Grande, com depoimentos de Sem Terra e apoiadores, no dia da audiência em que foi confirmada a decisão judicial de reintegração de posse, no dia 07 de novembro de 2018.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campos Gerais, 07/11/2018.
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Resistência e clamor por justiça. Despejo, não. Quilombo Campo Grande (MST), em Campo do Meio, sul de MG. 2ª Parte/07/11/2018.
Aproximadamente quinhentas famílias do MST, há 20 anos dando função social a um latifúndio de 4 mil hectares, terra da ex-usina Ariadnópolis, em Campo do Meio, sul de MG, correm o risco de serem despejadas, por decisão judicial injusta e inconstitucional. Essas famílias, distribuídas em 11 Acampamentos, integram o Quilombo Campo Grande, e já contam com infraestrutura de energia elétrica, casas de alvenaria e produzem uma grande diversidade de produção agroecológica A decisão judicial de reintegração de posse, além de desalojar cerca de 500 famílias, causará a destruição de 1200 hectares de lavoura de milho, feijão, mandioca e abóbora - 40 hectares de horta agroecológica e 520 hectares de café, centenas de casas, currais, quilômetros de cercas e 20 anos de histórias de luta pela terra. Em 25 de setembro de 2015, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, assinou o decreto n. 365/2015 desapropriando por interesse social a maior parte do latifúndio da ex-usina Ariadnópolis, pavimentando juridicamente o caminho para a conquista da integralidade das terras da Ariadnópolis pelo MST. Dia 09 de março de 2016, aconteceu mais uma conquista: o governador Pimentel assinou um 2º decreto (n. 107/2016) desapropriando outra área da Ariadnópolis para fins de reforma agrária. Entretanto, a queda de braço entre Latifúndio e Sem Terra, que acontece há muitas décadas, continuou. Dia 23 de novembro de 2016, o Órgão Superior do TJMG rejeitou o Mandado de Segurança que questionava o Decreto n. 365/2015 do Governador Pimentel. Contudo, um lobby de deputados ruralistas e do agronegócio conseguiu junto ao judiciário a derrubada dos decretos de desapropriação e um juiz substituto da Vara Agrária de Minas decidiu restabelecer Liminar de Reintegração. Um absurdo jurídico e inconstitucional. Nesse vídeo, a segunda parte da reportagem feita com depoimentos de Sem Terra e apoiadores em mobilização à porta do Fórum da Comarca de Campos Gerais, onde foi realizada a audiência em que foi confirmada a ação de reintegração de posse, no dia 07 de novembro de 2018.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Campos Gerais, 07/11/2018.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.