terça-feira, 31 de julho de 2018

Cristiano, do MTL, Santa Vitória/MG – Ameaçado de morte por lutar pelo d...

Cristiano, do MTL, de Santa Vitória, no Triângulo Mineiro, MG: ameaçado de morte por lutar pelo direito à terra. 24/5/2018.

É preocupante o que vemos no Brasil pós-golpe: retirada de direitos de trabalhadoras e trabalhadores, violência acirrada no campo e na cidade, aumento do número de pessoas em situação de miséria, desemprego crescente, o desrespeito à liberdade individual, intolerância... A violação dos direitos fundamentais que garantem a dignidade humana alcança índices assustadores. É a lógica da opressão do capital tentando se firmar. É preciso fortalecer a resistência e a unidade na luta por justiça social, justiça agrária, justiça ambiental, enfim por direitos. Várias ações nesse sentido foram desenvolvidas no 2º Seminário do Programa de Proteção aos Defensores e Defensoras dos Direitos Humanos realizados em Belo Horizonte, MG, de 22 a 25 de maio de 2018. O Seminário contou com a participação de integrantes de movimentos sociais, pastorais sociais, de instituições públicas e privadas, pesquisadores, representantes de organizações da sociedade civil, entre outros. Com o tema “Pelo direito de ter direitos”, foram discutidas as ameaças e violências sofridas pelos defensores e defensoras dos direitos humanos; mulheres e homens que, com coragem, lutam contra as injustiças, contra o poder do capital que oprime, explora e destrói vidas. Foram discutidas também estratégias de proteção. Nesse vídeo, frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI, conversa com Cristiano Aparecido da Silva, do Acampamento Córrego do Tatu, do MTL (Movimento Terra, Trabalho e Liberdade), em Santa Vitória, Triângulo Mineiro, que fala da sua militância e das ameaças sofridas nessa luta pela terra e por direitos fundamentais.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 24/5/2018.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.


segunda-feira, 30 de julho de 2018

Daiane, Comunidade Quilombola Baú/MG - Ameaças e violência por lutar pel...

Daiane, quilombola - Ameaças e violência contra a Comunidade Quilombola Baú, em Araçuaí, MG, que luta pelo direito ao território. 24/5/2018.

Nesse tempo de desdobramento do golpe instituído no Brasil em 31/8/2016, em que as forças opressoras do capital tentam se fortalecer com atitudes de retirada de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, violência, perseguições, discriminação, preconceito, entre outras violações de direitos, mais que nunca tornam-se necessárias a mobilização popular e o fortalecimento de ações concretas de defesa aos direitos humanos e, em especial, de proteção aos que lutam contra as diversas formas de injustiça, defensores e defensoras dos direitos humanos. De 22 a 25 de maio de 2018, aconteceu em Belo Horizonte, MG, o 2º Seminário Estadual de Programa de Proteção aos Defensores e Defensoras dos Direitos Humanos, com a realização de várias atividades. Participaram desse Seminário representantes de diversos segmentos da sociedade, entre eles, integrantes de movimentos sociais, pastorais sociais, de instituições públicas e privadas, pesquisadores, representantes e organizações da sociedade civil. Com o tema “Pelo direito de ter direitos”, foram discutidas as ameaças e violências sofridas pelos defensores e defensoras dos direitos humanos; mulheres e homens que, com coragem, lutam contra as injustiças, contra o poder do capital que oprime, explora e destrói vidas. Foram discutidas também estratégias de proteção. Nesse vídeo, frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI, conversa com Daiane Santos das Neves, quilombola da Comunidade Quilombola Baú, no município de Araçuaí, região do Médio Jequitinhonha, em Minas Gerais. A região é marcada por constantes ameaças e violências contra os quilombolas que vivem no território há centenas de anos e lutam pelo direito a esse território que lhes foi roubado.

Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira.
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG.


Belo Horizonte/MG, 24/5/2018.


domingo, 29 de julho de 2018

Marlene, defensora dos Direitos Humanos em MG, ameaçada de morte, mas se...

Marlene, geraizeira do Vale das Cancelas, no Norte de Minas Gerais, defensora dos Direitos Humanos, ameaçada de morte, mas segue na luta. 23/5/2018.

Aconteceu em Belo Horizonte, MG, de 22 a 25 de maio/2018, o 2º Seminário Estadual do Programa de Proteção aos Defensores e Defensoras dos Direitos Humanos ameaçados de morte simplesmente por estarem lutando pela superação das injustiças sociais e ambientais. O Seminário contou com a participação de um expressivo número de pessoas, entre elas integrantes de movimentos sociais, pastorais sociais, de instituições públicas e privadas, pesquisadores, representantes e organizações da sociedade civil. Com o tema “Pelo direito de ter direitos” foram discutidas as ameaças e violências sofridas pelos defensores e defensoras dos direitos humanos e estratégias de proteção.
Nesse vídeo, reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI, que conversa com Marlene Ribeiro de Souza, geraizeira do Território Geraizeiro do Vale das Cancelas, do norte de MG. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 23/5/2018.

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domingo, 22 de julho de 2018

Luta de carroceiros/as de BH/MG: Trabalho e respeito aos cavalos e éguas...

Luta de carroceiros/as de BH/MG: o direito de trabalhar e respeito aos cavalos e éguas. 6ª Parte. 07/7/2018.

Quem procura conhecer melhor a realidade dos carroceiros e carroceiras de Belo Horizonte/MG, seu modo de ser, de viver e de relacionar com os cavalos e éguas que puxam suas carroças, logo percebe a injustiça do Projeto de Lei 142/79 que tem como objetivo criminalizar a categoria, justificando maus tratos aos animais, e, sob esse álibi, substituir os cavalos por motos para puxar as carroças. Esses trabalhadores e trabalhadoras têm muito entranhada em sua atividade a defesa e a proteção dos cavalos e éguas e têm com esses animais uma relação de afeto e cuidado como se fossem membros de suas famílias. Sabem que precisam desses parceiros e parceiras saudáveis, bem cuidados, para dar movimento à carroça, tornar possível o trabalho e garantir seu próprio sustento e/ou da família. Carroceiros e carroceiras são a favor da fiscalização para que os animais sejam bem tratados e sugerem que companheiros e companheiras que estiverem em desacordo com essa exigência sejam acompanhados e orientados para que possam retomar à atividade com novo comportamento, de forma a ter assegurado o direito ao trabalho. Estima-se que em Belo Horizonte tenha 10 mil carroceiros e carroceiras que, com dignidade, desse trabalho sobrevivem, além de contribuírem com o serviço de limpeza urbana e com o meio ambiente. É uma grande injustiça e um total desrespeito à sua tradição, aos seus saberes, serem tratados como descartáveis, eles que são verdadeiro patrimônio cultural da capital mineira. Carroceiras e carroceiras e uma grande Rede de Apoio dizem NÃO ao PL 142/2017 e apoiam a fiscalização da Prefeitura em relação aos cuidados e respeito com os animais. Carroceiros e carroceiras querem construir, junto com a Prefeitura de Belo Horizonte, uma política pública efetiva que garanta o direito ao trabalho dos carroceiros e carroceiras e as condições adequadas de vida para todos os animais.

* Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 07/7/2018.

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Luta dos carroceiros/as e cavalos em BH/MG: pelo direito de existir na c...

Luta dos carroceiros/as, cavalos e éguas em BH/MG: pelo direito ao modo de viver e pelo direito de existir na cidade. 5ª Parte. 07/7/2018.

Pelas ruas de Belo Horizonte e cidades da Região Metropolitana, assim com em muitas cidades brasileiras, ao som ensurdecedor de motores de veículos diversos, mistura-se o som quase que inaudível, mas cadenciado e harmônico, das carroças e dos cavalos e éguas. Homens e mulheres em suas carroças puxadas pelos animais transportam entulhos diversos, restos de construção e até mesmo pequenas mudanças. As carroças com os carroceiros, carroceiras, cavalos e éguas fazem parte da história de Belo Horizonte e foram fundamentais na sua construção. Carroceiros e carroceiras formam uma Comunidade Tradicional, rica em sua cultura, em seus saberes, e, por isso também, devem ser respeitados. Se no grupo há os que realizam essa atividade por falta de oportunidades, muitos são os que escolheram a profissão ou dão continuidade ao ofício aprendido com os pais e dependem da atividade para o sustento da família. Para os legítimos carroceiras e carroceiras, não se trata de uma profissão apenas, mas de uma tradição cultural baseada na relação de afeto que existe entre o carroceiro, a carroceira e o cavalo ou a égua, a cultura da roça mesmo, de verdadeira integração. Entretanto, essa cultura roceira não pode ser justificativa para que esse modo de ser, de viver e de trabalhar seja descartado em nome do progresso, e, por que não dizer, em nome do lucro ambicionado por trás das articulações que têm como objetivo criminalizar carroceiros e carroceiras e substituir as carroças por motocicletas. Homens e mulheres, carroças, cavalos e éguas têm, sim, todo direito de existir na cidade, sua roça, e fazer ressoar sobre o asfalto o som do seu trabalho, a garantia de sua sobrevivência, de sua dignidade. Carroceiras e carroceiras e toda uma Rede de Apoio dizem NÃO ao PL 142/2017 e apoiam a fiscalização da Prefeitura em relação aos cuidados e respeito com os animais. Carroceiros e carroceiras querem construir, junto com a Prefeitura de Belo Horizonte, uma política pública efetiva que garanta o direito ao trabalho dos carroceiros e carroceiras e as condições adequadas de vida para todos os animais.

* Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 07/7/2018. * Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos. 





quinta-feira, 19 de julho de 2018

Luta dos/das carroceiros/as pelo direito de trabalhar com cavalos e égua...

Luta em defesa da cultura carroceira e do direito de trabalhar com cavalos e éguas. 4ª Parte. Belo Horizonte, MG, 07/7/2018.

Carroceiros, carroceiras e Rede de Apoio, que a cada dia cresce mais e se fortalece, mobilizam-se em Belo Horizonte na luta contra o PL 142/2017, que tem como objetivo criminalizar o uso de veículos de tração animal no município. O projeto apresenta como justificativa os maus tratos sofridos pelos animais, o que não condiz com a realidade. Legítimos carroceiros e carroceiras tratam os cavalos e as éguas que puxam suas carroças com respeito, cuidado e até mesmo com afeição, já que os animais são considerados como membros das famílias. Nas carroças que circulam pelas ruas e avenidas de Belo Horizonte, puxando as rédeas, não estão simples homens e mulheres, trabalhadores e trabalhadoras. Estão carroceiras e carroceiros cheios de coragem, enfrentando o trânsito, disputando espaço com modernos automóveis. Alguns, pela falta de oportunidades, muitos por escolha e/ou seguindo ofício dos pais, o fato é que todos os legítimos e legítimas carroceiras aprenderam a gostar da profissão e dos animais e encontraram nesse serviço a garantia da sobrevivência, do sustento da família. Destaca-se também o fato de que os serviços prestados os qualificam como verdadeiros colaboradores/as do serviço de limpeza urbana e cuidadores do meio ambiente. Nesse vídeo, a 4ª parte da reportagem feita em vídeo por frei Gilvander, em reunião dos/das carroceiros/as de Belo Horizonte e Região Metropolitana, com depoimentos desses/as trabalhadores/as e apoiadores, que dizem NÃO ao PL 142/2017 e apoiam a fiscalização da Prefeitura em relação aos cuidados e respeito com os animais. Carroceiros e carroceiras querem construir, junto com a Prefeitura de Belo Horizonte, uma política pública efetiva que garanta o direito ao trabalho dos carroceiros e carroceiras e as condições adequadas de vida para todos os animais.
* Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 07/7/2018.

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quarta-feira, 18 de julho de 2018

Carroceiros/as, cavalos e éguas em BH/MG: dignidade e sobrevivência, 3ª ...

Carroceiros, carroceiras e cavalos em Belo Horizonte, MG: dignidade e sobrevivência, 3ª Parte. 07/7/2018.

O Projeto de Lei 142/2017, que tramita na Câmara Municipal de Belo Horizonte, tem como objetivo criminalizar o uso de veículos de tração animal no município, as tradicionais carroças. Nesse vídeo, a 4ª parte da reportagem feita por frei Gilvander Moreira, em uma reunião de carroceiros e carroceiras de Belo Horizonte e Região Metropolitana, no dia 07/7/2018, com depoimentos desses trabalhadores/as e apoiadores.
A justificativa do Projeto é que os cavalos e éguas sofrem maus tratos, o que não confere com a realidade apresentada pelos/as legítimos/as carroceiros/as que trabalham na capital mineira e na RMBH. Percebe-se, claramente, o cuidado que dedicam aos animais, tanto no trato com alimentação, higiene, saúde, como no carinho e afeição a eles dispensados como se fossem membros da própria família. Esses/as legítimos/as carroceiros/as defendem a fiscalização por parte da Prefeitura para que sejam assegurados aos cavalos e éguas o respeito e o cuidado devidos e lutam também pelo direito de continuarem trabalhando com suas carroças e seus animais, pois é esse trabalho que garante o sustento de suas famílias, a sua sobrevivência. O trabalho por eles realizado lhes confere dignidade e também aos animais.
Vale lembrar que carroceiros e carroceiras ajudaram a construir Belo Horizonte desde a fundação da capital; e seus saberes tradicionais, a  cultura carroceira,  fazem parte da história da capital mineira e de toda Minas Gerais. Além disso, esses trabalhadores prestam importantes serviços de limpeza urbana e de transporte de pequenos volumes.
Carroceiros e carroceiras de Belo Horizonte e RMBH são a favor da vida e dos direitos de humanos e animais. Por isso, dizem NÃO ao PL 142/2017!  Querem construir, junto com a Prefeitura de Belo Horizonte, uma política pública efetiva que garanta o direito ao trabalho dos carroceiros e carroceiras e as condições adequadas de vida para todos os animais.

* Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 07/7/2018.

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segunda-feira, 16 de julho de 2018

Tiãozinho da CPT e da Bio-Saúde. Vídeo inédito - Em BH/MG: Luta pela saú...

Tiãozinho da CPT e da Bio-Saúde - Vídeo inédito - Em Belo Horizonte/MG: Luta que continua. Serviço à saúde. 4ª Parte – 30/12/2018.

Vídeo inédito de Tiãozinho, gravado por frei Gilvander Moreira, no dia 30/12/2017 e editado em 14/7/2018, um dia após a passagem definitiva de Tiãozinho para a vida plena. Este vídeo é a 4a parte do Documentário feito em vídeo, por frei Gilvander, sobre a trajetória de luta, fé e vida de Sebastião Clemente de Souza, o Tiãozinho das CEBs, da CPT, do STR (Sindicato dos Trabalhadores Rurais) de João Pinheiro e Brasilândia e da Bio-Saúde BH/MG. Que beleza de história de vida e de luta que Tiãozinho tem! Bem-aventurado é o Tiãozinho, que teve sempre fome e sede de justiça e lutou pela partilha do pão! Bem-aventurado é o Tiãozinho, pela pureza do seu coração, que o faz, agora, contemplar, face a face, o Deus da Vida, com o sorriso de verdadeiro discípulo de Jesus Cristo e profeta da causa dos injustiçados do campo e da cidade. Bem-aventurado é o Tiãozinho, que combatendo a opressão e as injustiças, defendendo a vida de irmãos e irmãs, da Mãe terra, da Irmã água e de toda a criação, se fez construtor do Reino de Justiça e, agora, é acolhido, na vida plena pelo Deus da Vida, como filho muito amado. Bem-aventurado é, é e será sempre, o Tiãozinho, que sofreu perseguições por causa da justiça e desfruta agora da glória luminosa do Reino do céu! Bem-aventurado é Sebastião Clemente de Souza, o Tiãozinho, que continua sendo luz e sal, presente em nós, na luta que continua pela construção do Reino de Deus aqui na terra... de justiça e fraternidade.
* Documentário em vídeo de frei Glvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. 4ª Parte.
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 07/7/2018.



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domingo, 15 de julho de 2018

Carroceiros/as de BH/MG:Cuidado com o meio ambiente e respeito aos an...

Carroceiros e carroceiras de Belo Horizonte e RMBH: Cultura de cuidado com o meio ambiente e respeito com os animais. 2ª Parte. 07/7/2018.

 Tramita na Câmara Municipal de Belo Horizonte o Projeto de Lei 142/2017 que tem como objetivo criminalizar o uso de veículos de tração animal no município. Carroceiros e carroceiras de Belo Horizonte e RMBH, com Rede de Apoio, mobilizam-se na luta em defesa desses trabalhadores e trabalhadoras, que com essa atividade tradicional tiram o sustento da família. O Projeto é justificado pelos maus tratos aos animais, o que não confere com o comportamento dos legítimos carroceiras e carroceiras, que têm nos animais que puxam suas carroças mais que amigos, são tratados como membros da família. Se alguns poucos utilizam carroças e maltratam os animais, isso não pode ser generalizado. Os legítimos carroceiros e carroceiras apoiam a fiscalização da Prefeitura e defendem o respeito aos animais. As carroceiras e os carroceiros estão presentes na cidade de Belo Horizonte desde o início de sua criação e ajudaram a construí-la. Prestam serviços importantes de limpeza urbana e transporte de pequenos volumes. São verdadeiros agentes ambientais da cidade. Além disso, têm sua própria cultura carroceira, com saberes tradicionais que fazem parte do patrimônio da cidade. Carroceiros e carroceiras de Belo Horizonte e RMBH são a favor da vida e dos direitos de humanos e animais. Por isso, dizem NÃO ao PL 142/2017! Querem construir, junto com a Prefeitura de Belo Horizonte, uma política pública efetiva que garanta o direito ao trabalho dos carroceiros e carroceiras e as condições adequadas de vida para todos os animais.

* Reportagem em vídeo de frei Glvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 07/7/2018.

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Carroceiros e carroceiras de BH/MG: Respeito à cultura, direito ao traba...

Carroceiros e carroceiras de Belo Horizonte, MG: Respeito à cultura, direito ao trabalho. 1ª Parte. 07/7/2018.

Carroceiros e carroceiras de Belo Horizonte e Região Metropolitana vivem momentos de tensão e preocupação e veem desrespeitada sua cultura, seus direitos e sua dignidade. Tramita na Câmara Municipal de Belo Horizonte o Projeto de Lei 142/2017 que tem como objetivo criminalizar o uso de veículos de tração animal no município. Para os carroceiros e carroceiras, os cavalos não são objetos, são amigos, parceiros, companheiros de trabalho que fazem parte de suas vidas, de suas famílias. Carroceiros e carroceiras cuidam bem de seus animais e são contra os maus tratos aos animais e, por isso, defendem e apoiam ações de fiscalização da prefeitura nesse sentido. Não é justo que se criminalize uma profissão e cerca de 8 mil trabalhadores - que envolve 8 mil famílias -, só em Belo Horizonte, por casos isolados de maus tratos aos animais praticados por pessoas que nem são legítimos/as carroceiros/as. As carroceiras e os carroceiros estão presentes na cidade de Belo Horizonte desde o início de sua criação e ajudaram a construí-la. Prestam serviços importantes de limpeza urbana e transporte de pequenos volumes. São verdadeiros agentes ambientais da cidade. Além disso, têm sua própria cultura carroceira, com saberes tradicionais que fazem parte do patrimônio da cidade. Carroceiros e carroceiras de Belo Horizonte e RMBH são a favor da vida e dos direitos de humanos e animais. Por isso, dizem NÃO ao PL 142/2017! Querem construir, junto com a Prefeitura de Belo Horizonte, uma política pública efetiva que garanta o direito ao trabalho dos carroceiros e carroceiras e as condições adequadas de vida para todos os animais.
Nesse vídeo, a 1ª parte da reportagem feita por Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBS e do CEBI, no dia 07/7/2018, quando carroceiros e carroceiras de Belo Horizonte realizaram reunião para discutir o assunto e decidir ações de luta, com medidas a serem tomadas em defesa dos seus direitos, da sua cultura.

Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 07/7/2018.

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terça-feira, 10 de julho de 2018

Acampamento Cigano do Bairro Cascata, em Ibirité, MG: clamor por direito...

Acampamento Cigano do Bairro Cascata, em Ibirité, MG: clamor por direitos. 1ª Parte. 07/7/2018.

Representantes do Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva (CEDEFES), da  Comissão Pastoral da Terra/MG (CPT), do Kaipora – Laboratório de Estudos Bioculturais da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG ) – Unidade de Ibirité - e da Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares/MG (RENAP-MG), visitaram, no dia 07 de julho de 2018, o Acampamento Cigano do Bairro Cascata, em Ibirité, Região Metropolitana de Belo Horizonte, MG, a convite do Sr. Ígor, uma das lideranças desse Acampamento Cigano.
A situação das 35 famílias que vivem no Acampamento Cigano do Cascata, em Ibirité, é crítica e extremamente preocupante. Localizado próximo ao Córrego Cascata, totalmente poluído, o Acampamento está montado  em terreno onde o esgoto corre a céu aberto, sem o serviço de coleta de lixo e de saneamento básico, e as famílias, constituídas por muitas crianças, jovens e idosos,  estão expostas a  doenças e em situação de extrema vulnerabilidade social. A sobrevivência dessas famílias depende basicamente do serviço dos ciganos como carroceiros que, como eles mesmos dizem, “um dia tem serviço, no outro não tem” e do que recebem do  Bolsa-Família. Alimentam-se, muitas vezes, de restos trazidos do “Sacolão”, em suas carroças, para alimentar os animais. Separam frutas, verduras e legumes que julgam estar ainda bons para o consumo e repartem entre si. Uma cena  humilhante, que fere totalmente o princípio da dignidade humana.
Para as crianças, nenhum espaço para as felizes experiências da infância, cheia de brincadeiras, já que o espaço não oferece condições para essa liberdade. Para os jovens, a angústia de uma realidade que lhes rouba os sonhos e as esperanças. Para os adultos, pais e mães, a sensação da impotência, da fragilidade. Para os idosos, a dor de toda uma história ferida, desrespeitada em sua cultura, em suas tradições. O que se vê claramente é a marca do cruel abandono dessas famílias pelo Poder Público, municipal e estadual, que não respeita seus direitos  como Povos Tradicionais e como cidadãos e cidadãs, com direito à saúde, à educação, à assistência social, à segurança e, acima de tudo, direito a um terreno onde possam levantar suas barracas e viver em paz.
A Comunidade Cigana do Cascata, em Ibirité, MG, e toda a Rede de Apoio constituída em função da luta em defesa dos Povos Ciganos de Minas Gerais, reivindicam, firmemente, que seja assegurado a essas famílias do Acampamento Cigano do Cascata, e de todos os Acampamentos Ciganos de Ibirité, o direito à terra, com terreno adequado,  onde possam fincar suas tendas e ter acesso à água, à energia elétrica, a banheiro, de forma a viverem com a dignidade a que têm direito. Exige-se, com urgência, o cumprimento de direitos garantidos aos Povos Ciganos na Constituição Federal e na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que foi assinado pelo Brasil em 2002 e entrou em vigor em julho de 2003.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Ibirité, MG, 07/7/2018.

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sexta-feira, 6 de julho de 2018

Retomada Indígena na FUCAM/Esmeraldas/MG: Luta legítima pelo direito à t...

Retomada Indígena Aldeia Kamakã Grayra, na FUCAM, em Esmeraldas, MG: Luta legítima pelo direito à terra. 3ª Parte. 06/6/2018.

Há um ano e meio, no dia 1º de janeiro de 2017, dezenas de famílias indígenas, que moravam antes na Região Metropolitana de Belo Horizonte, MG - expulsas de seus territórios e sobrevivendo em diáspora forçada -, apoiadas pela Associação dos Povos Indígenas de Belo Horizonte e Região Metropolitana (APIBHRM), ocuparam parte de uma das três fazendas da FUCAM (Fundação Educacional Caio Martins), Fazenda Santa Tereza, no município de Esmeraldas, RMBH, fazenda de propriedade do Governo de Minas Gerais. Na época da retomada, essa fazenda e as outras duas fazendas da FUCAM encontravam-se totalmente abandonada, sem cumprir sua função social, e essa situação só foi alterada após a retomada indígena, quando, então, o Governo de Minas Gerais preocupou-se em desenvolver, ali, algumas ações. Essa retomada indígena deu origem à Aldeia Kamakã Grayra, em homenagem à Jacinta Grayra, última ancestral a falar a língua Kamakã. Na aldeia encontram-se 62 famílias, com 264 indígenas, que, cansados das injustiças, da discriminação, da violência e do preconceito sofridos na capital mineira, do descaso do Poder Público em relação a essa realidade, e tendo conhecimento, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, dessa extensa área, com benfeitorias abandonadas, decidiram por sua ocupação, melhor dizendo, decidiram retomar do Estado de Minas Gerais as terras que, originariamente, lhes pertencem, por legítimo direito. Nesse vídeo, a 3ª parte da reunião realizada no dia 06/6/2018, com lideranças indígenas da Aldeia Kamakã Grayra e representantes da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), do CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva) e da CPT-MG (Comissão Pastoral da Terra), em que são relatados mais detalhes da luta por essa retomada indígena, incluindo ações concretas da FUNAI pela garantia desse direito ao território aos indígenas. Nessa reunião, a FUNAI fez a Qualificação da nova Aldeia, uma espécie de cadastro da realidade da nova aldeia. Faz-se necessário que o Governo do Estado de Minas Gerais, a direção da FUCAM e a Mesa de Negociação do Governo com as Ocupações iniciem, com urgência, um processo de negociação sério, ético e humano que reconheça a legitimidade da Retomada Indígena Kamakã Grayra, em Esmeraldas, MG e efetue a Concessão de Uso da terra para essa Comunidade Indígena. Espera-se do Governo de Minas Gerais a celeridade nas ações, evitando qualquer forma de violência e repressão aos indígenas da RMBH; antes, e, sobretudo, reconheça o direito à terra dos Povos Indígenas e respeite sua dignidade. Há toda uma vida pra ser (re)construída, resgatada e vivida na Aldeia Kamakã Grayra, em perfeita harmonia com a Mãe Natureza que clama por cuidado e revitalização e tem nos indígenas seus legítimos e amorosos guardiães.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Esmeraldas,MG, 06/6/2018. * Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.





quinta-feira, 5 de julho de 2018

A Mãe terra acolhe seus filhos em luta: Ocupação Nova Jerusalém/Nova Ser...

A Mãe terra acolhe seus filhos em luta: Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém, na Fazenda Canta Galo, em Nova Serrana, MG, dia 30/6/2018.

Após o covarde e injusto despejo da fazenda Canta Galo, em Nova Serrana, centro-oeste de MG, no dia 26/4/2018, e terem ficado três semanas acampadas à beira do rio Pará, expostas ao frio, a doenças, passando por sérias dificuldades e necessidades, as 100 famílias despejadas reocuparam a fazenda Canta Galo. A Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém já mostra sinais de vida que não se abate, de força de ressurreição na terra que, clamando por libertação, acolhe seus filhos e filhas e responde com seus frutos o cuidado que lhes dedicam. Muito lhes foi tirado e/ou destruído: seus pertences, suas lavouras, os animais que criavam. Até mesmo as casas dos moradores foram arrombadas. Isso foi truculência e ilegalidade, pois a juíza da Vara Agrária havia prescrito que as construções deveriam ser preservadas. Entretanto, nada nem ninguém pode lhes tirar a coragem e a fé que os animam nessa luta por terra e por direitos que lhes garantam o respeito à sua dignidade humana. Uma área de preservação ambiental, muito próxima ao rio Pará, cheia de nascentes, não pode ser destinada a Aterro Sanitário, como foi argumentado pela Prefeitura de Nova Serrana para conseguir a reintegração de posse da área cedida ao município pelo Governo de Minas Gerais, muito menos ser destinada para atender a interesses particulares, de prefeitos e/ou pessoas a eles ligadas, que lá continuaram e continuam criando bois e vacas. As famílias cuidam da terra, das águas, plantando suas hortas e lavouras de forma agroecológica e convivem de forma harmoniosa com o meio ambiente e a comunidade se organiza e se fortalece no trabalho coletivo, solidário. Rede de Apoio e famílias da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém, em Nova Serrana/MG, seguem juntas nessa luta pela terra e por direitos. Novos dias para uma “Nova Jerusalém”, terra que se renova e abraça seus filhos e filhas em luta por uma vida melhor, com justiça e fraternidade.

*Fotos e vídeos de Luciana, moradora da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém. Apoio de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Nova Serrana/MG, 30/6/2018.

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Luta pelo direito de ser feliz: Ciganos em Pedro Leopoldo/MG. 5ª Parte...

Luta pelo direito de ser feliz: Ciganos  da Lagoa de Santo Antônio, em Pedro Leopoldo/MG: 5ª  Parte/14/6/2018.

Em Pedro Leopoldo, município da Região Metropolitana de Belo Horizonte/MG, vivem em torno de 200 famílias ciganas, em Acampamentos Ciganos e em diáspora forçada. Entre tantas que passam por grandes dificuldades e são vítimas do descaso, discriminação e preconceito do Poder Público, está a Comunidade Cigana que vive em torno da Lagoa de Santo Antônio. São 14 famílias que clamam por garantia de direitos, respeito e dignidade, o que passa, fundamentalmente, pela garantia de direito ao território onde possam viver de acordo com sua cultura, seus costumes, sua tradição; onde possam EXISTIR, de fato.
Nesse vídeo, 5ª e última parte da reportagem feita por frei Gilvander na Comunidade, as ciganas Adriana e Michele falam como os ciganos lidam com a morte, como sobrevivem e sobre valores da cultura cigana.  
Uma grande Rede de Apoio foi formada para fortalecer a luta das Comunidades Ciganas de Minas Gerais, em defesa do seu direito ao território, dos seus direitos fundamentais, em defesa da sua dignidade. Políticas Públicas específicas aos Povos Ciganos são necessárias urgentemente para que se cuide da vida e da qualidade de vida dessas Comunidades, para que crianças, adolescentes, jovens e adultos tenham acesso aos equipamentos públicos que possam transformar sua realidade de forma positiva, libertadora.

*Reportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG.

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Luta pelo direito de ser feliz: Ciganos em Pedro Leopoldo/MG. 5ª Parte...

Luta pelo direito de ser feliz: Ciganos  da Lagoa de Santo Antônio, em Pedro Leopoldo/MG: 5ª  Parte/14/6/2018.

Em Pedro Leopoldo, município da Região Metropolitana de Belo Horizonte/MG, vivem em torno de 200 famílias ciganas, em Acampamentos Ciganos e em diáspora forçada. Entre tantas que passam por grandes dificuldades e são vítimas do descaso, discriminação e preconceito do Poder Público, está a Comunidade Cigana que vive em torno da Lagoa de Santo Antônio. São 14 famílias que clamam por garantia de direitos, respeito e dignidade, o que passa, fundamentalmente, pela garantia de direito ao território onde possam viver de acordo com sua cultura, seus costumes, sua tradição; onde possam EXISTIR, de fato.
Nesse vídeo, 5ª e última parte da reportagem feita por frei Gilvander na Comunidade, as ciganas Adriana e Michele falam como os ciganos lidam com a morte, como sobrevivem e sobre valores da cultura cigana.  
Uma grande Rede de Apoio foi formada para fortalecer a luta das Comunidades Ciganas de Minas Gerais, em defesa do seu direito ao território, dos seus direitos fundamentais, em defesa da sua dignidade. Políticas Públicas específicas aos Povos Ciganos são necessárias urgentemente para que se cuide da vida e da qualidade de vida dessas Comunidades, para que crianças, adolescentes, jovens e adultos tenham acesso aos equipamentos públicos que possam transformar sua realidade de forma positiva, libertadora.

*Reportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG.

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terça-feira, 3 de julho de 2018

Direito de existir: Comunidade Cigana da Lagoa de S. Antônio/Pedro Leopo...

O direito de existir: comunidade Cigana da Lagoa de S. Antônio em Pedro Leopoldo/MG. 4ª Parte. 14/6/2018.

Em Pedro Leopoldo, município da Região Metropolitana de Belo Horizonte/MG, vivem em torno de 200 famílias ciganas, em Acampamentos Ciganos e em diáspora forçada. Entre tantas que passam por grandes dificuldades e são vítimas do descaso, discriminação e preconceito do Poder Público, está a Comunidade Cigana que vive em torno da Lagoa de Santo Antônio. São 14 famílias que clamam por garantia de direitos, respeito e dignidade, o que passa, fundamentalmente, pela garantia de direito ao território onde possam viver de acordo com sua cultura, seus costumes, sua tradição; onde possam EXISTIR, de fato.
Nesse vídeo, 4ª parte da reportagem feita por frei Gilvander na Comunidade, o depoimento do Professor Emmanuel Duarte Almada, Vice-Diretor da UEMG (Universidade Estadual de Minas Gerais), Unidade Ibirité/MG, que fala da importância dessa luta em defesa dos direitos das Comunidades Ciganas. Frei Gilvander conversa também com as ciganas Adriana e Michele sobre os costumes, a tradição, a cultura do Povo Cigano.
Uma grande Rede de Apoio foi formada para fortalecer a luta das Comunidades Ciganas de Minas Gerais, em defesa do seu direito ao território, dos seus direitos fundamentais, em defesa da sua dignidade. Políticas Públicas específicas aos Povos Ciganos são necessárias urgentemente para que se cuide da vida e da qualidade de vida dessas Comunidades, para que crianças, adolescentes, jovens e adultos tenham acesso aos equipamentos públicos que possam transformar sua realidade de forma positiva, libertadora.

*Reportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG.

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Direito de existir: Comunidade Cigana da Lagoa de S. Antônio/Pedro Leopo...

O direito de existir: comunidade Cigana da Lagoa de S. Antônio em Pedro Leopoldo/MG. 4ª Parte. 14/6/2018.

Em Pedro Leopoldo, município da Região Metropolitana de Belo Horizonte/MG, vivem em torno de 200 famílias ciganas, em Acampamentos Ciganos e em diáspora forçada. Entre tantas que passam por grandes dificuldades e são vítimas do descaso, discriminação e preconceito do Poder Público, está a Comunidade Cigana que vive em torno da Lagoa de Santo Antônio. São 14 famílias que clamam por garantia de direitos, respeito e dignidade, o que passa, fundamentalmente, pela garantia de direito ao território onde possam viver de acordo com sua cultura, seus costumes, sua tradição; onde possam EXISTIR, de fato.
Nesse vídeo, 4ª parte da reportagem feita por frei Gilvander na Comunidade, o depoimento do Professor Emmanuel Duarte Almada, Vice-Diretor da UEMG (Universidade Estadual de Minas Gerais), Unidade Ibirité/MG, que fala da importância dessa luta em defesa dos direitos das Comunidades Ciganas. Frei Gilvander conversa também com as ciganas Adriana e Michele sobre os costumes, a tradição, a cultura do Povo Cigano.
Uma grande Rede de Apoio foi formada para fortalecer a luta das Comunidades Ciganas de Minas Gerais, em defesa do seu direito ao território, dos seus direitos fundamentais, em defesa da sua dignidade. Políticas Públicas específicas aos Povos Ciganos são necessárias urgentemente para que se cuide da vida e da qualidade de vida dessas Comunidades, para que crianças, adolescentes, jovens e adultos tenham acesso aos equipamentos públicos que possam transformar sua realidade de forma positiva, libertadora.

*Reportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG.

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segunda-feira, 2 de julho de 2018

Terra e dignidade para o Povo Cigano da Lagoa de S. Antônio em Pedro Leo...

Para a Comunidade Cigana da Lagoa de S. Antônio em Pedro Leopoldo/MG: terra, cidadania, respeito, dignidade. 3ª Parte. 14/6/2018.

Em Pedro Leopoldo, Região Metropolitana de Belo Horizonte, MG, a Comunidade Cigana que vive em torno da Lagoa de Santo Antônio está em situação de extrema pobreza, vivendo em terreno sem saneamento básico, água potável e energia elétrica, sofrendo as consequências da falta de acesso às políticas públicas de saúde e assistência social, entre outras. Nesse vídeo, a cigana Valdinalva, da Comunidade Cigana do Bairro São Pedro, de Ibirité/MG, em visita à Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio em Pedro Leopoldo, RMBH, em nome da Associação Nacional das Etnias Ciganas (ANEC), manifesta-se com firmeza contra acusação de ONG de Pedro Leopoldo que os ciganos que vivem em torno da Lagoa de Santo Antônio estariam contaminando a Lagoa, já que o que se vê nesse espaço, é a falta de ações de preservação ambiental e de cuidado por parte da Prefeitura de Pedro Leopoldo. Ainda nesse vídeo, uma visão geral do terreno, das barracas e apresentação, pela cigana Michele, de dificuldades específicas encontradas pela Comunidade na área da saúde. Michele fala também da beleza da cultura do Povo Cigano e desmente estereótipos negativos criados sobre essa população. Tais estereótipos contribuem para a criminalização e discriminação das Comunidades Ciganas, o que evidencia a urgente necessidade do desenvolvimento de Políticas Públicas específicas aos Povos Ciganos, de cultura e tradição milenares, de forma a garantir-lhes o direito ao território, à cidadania, ao respeito, à dignidade. É nesse sentido que a Rede de Apoio que se formou em apoio aos Povos Ciganos de Minas Gerais e as Comunidades Ciganas mantêm-se firme na luta por terrenos adequados aos seus acampamentos e pelo respeito aos seus direitos fundamentais.

*Reportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG.

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