A Ocupação São Lucas, no bairro São Lucas, divisa com o Novo São Lucas, em Belo Horizonte, MG, tem mais de 80 famílias na luta por moradia própria e digna. Desde junho de 2013 no local, as famílias já construíram - ou estão em construção - dezenas de casas de alvenaria. Os terrenos ocupados estão abandonados, sem cumprir sua função social. O povo, nãu suportando mais a cruz do aluguel, que é veneno no próprio prato diariamente, resolveu se unir, se organizar e ...
O clamor do Rio São Francisco em meio à monocultura da cana: XXI Romaria das Águas e da Terra de MG. Missões. 6ª Parte. 08/9/2018.
A XXI Romaria das Águas e da Terra de Minas Gerais, cuja culminância foi celebrada no dia 16/9/2018, em Lagoa da Prata, Diocese de Luz, MG, teve como tema “Das Nascentes do Rio São Francisco, às Terras da Justiça” e como lema “Cuidando da Mãe Terra e da Irmã Água”. Nesse vídeo, o registro da visita de frei Gilvander, Hemerson e João Bento ao rio São Francisco, cujas águas seguem cantando o louvor da criação, mas clamam por socorro pela vida ameaçada. A região de Lagoa da Prata, antes pantanosa, pela vitalidade do Rio São Francisco, se vê cercada a partir de 1945 pela monocultura da cana, o que prejudica gravemente a Natureza, a Mãe Terra, a Irmã Água e toda a criação. Mudou a paisagem e muito sérias são as consequências para a vida, em toda sua biodiversidade. Um grito por justiça ressoa no ar: pelo Rio São Francisco, pela Mãe Terra, pela Irmã Água, por todos os filhos e filhas de Deus, por todas suas criaturas. A força do capitalismo - máquina de moer vidas - e dos capitalistas tem que ser contida. E isso é responsabilidade de todas as forças vivas da sociedade e das igrejas, de todas as pessoas que sonham e lutam por uma sociedade transformada, com justiça social, agrária e ambiental.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG.
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Compromisso
com a Casa Comum - XXI Romaria das Águas e da Terra de MG – Início das Missões
– 5ª Parte – 08/9/2018.
A culminância da XXI Romaria
das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, que aconteceu em Lagoa da
Prata, Diocese de Luz/MG, dia 16/9/2018, foi precedida de uma Semana
Missionária, realizada nas 11 Comunidades da Paróquia São Francisco de Assis,
de Lagoa da Prata. No início das missões, mais de 50 missionários e
missionárias encontraram-se na Comunidade Santa Clara para um momento de
formação, com vivência da espiritualidade e mística dessa XXI Romaria. Após
momentos de reflexão acerca dos graves problemas que afetam o meio ambiente na
Diocese e que exigem ações urgentes em defesa da Mãe Terra e da Irmã Água,
missionários e missionárias foram informados também de felizes iniciativas da
Comunidade, visando o cuidado com a Casa Comum, com a vida, como é o caso do
Projeto Barraginha, que capta a água de enxurrada, controlando a erosão e
guardando a água no subsolo; da APAC (Associação de Proteção e Assistência ao
Condenado), e que também recebeu a visita missionária. Os missionários e
missionários da XXI Romaria das Águas e da Terra de MG tiveram à sua disposição
uma Cartilha com orientações para a Semana Missionária e roteiros de Sete
Encontros a serem realizados com as famílias missionadas, como também o
Cancioneiro Popular com quase 100 cantos sugeridos. “Das Nascentes do São
Francisco, às Terras da Justiça”, “Cuidando da Mãe Terra e da Irmã Água”
missionários e missionárias foram motivados a anunciar a boa nova da esperança,
denunciar injustiças e situações de morte, na certeza de que é possível
construir uma sociedade justa, fraterna, que respeite a dignidade da vida em
toda sua biodiversidade e cuide com responsabilidade da nossa Casa Comum, o
Planeta Terra.
*Reportagem e Filmagem de
frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira,
da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Lagoa da Prata/MG, 08/9/2018.
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Ocupação dos Carroceiros, no Bairro Tirol, em Belo Horizonte/MG: Negociação, sim. Despejo, não. 23/9/2018.
Famílias de carroceiros, há quase seis anos, formam a Ocupação dos Carroceiros, no Bairro Tirol, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, MG. A Ocupação, que conta com o apoio do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas) e da CPT (Comissão Pastoral da Terra), foi a única alternativa dessas famílias de carroceiros que não tinham e não têm condições de comprar a casa própria e nem de se submeterem à pesadíssima cruz do aluguel. A área, antes ponto de desmanche, de consumo de drogas, descarte, hoje é um espaço organizado por famílias que criaram vínculos afetivos umas com as outras, são usuários do serviço de saúde pública da região, seus filhos estudam em escolas próximas, têm suas criações e, muito importante, ali habitam com seus cavalos e éguas, companheiros/as de trabalho em suas carroças. Há alguns dias, as famílias foram surpreendidas com a notificação de uma liminar de reintegração de posse, em favor da SUDECAP da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) - notícia levada pela URBEL S.A (Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte, da PBH) -, exigindo que saiam do local até amanhã, dia 25/9/2018, sob pena, segundo informaram, de serem despejadas à força. Sem alternativa digna prévia, esse despejo da Ocupação dos Carroceiros é injusto, imoral e desumano e fere os princípios da Dignidade Humana, do Direito a Moradia e da função social da terra, da Constituição Federal, já que as famílias não foram ouvidas, e nem o TJMG acionou o Ministério Público e a Defensoria Pública da área de Direitos Humanos. Como despejar essas famílias que sobrevivem do trabalho com as carroças, sem lhes apresentar alternativa digna e prévia, onde possam morar, com espaço também adequado aos seus animais, companheiros/as de trabalho? Pelo direito à moradia digna, pelo direito ao trabalho dos carroceiros da Ocupação dos Carroceiros do Bairro Tirol, em Belo Horizonte/MG, pelo respeito à dignidade humana, NEGOCIAÇÃO, SIM. DESPEJO, NÃO.
*Reportagem e Filmagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 23/9/2018.
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Padre Tonhão: "Nossos rios foram secados!": XXI Romaria das Águas e da Terra de MG – Missões - 3a Parte. 08/9/2018.
A culminância da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, que aconteceu em Lagoa da Prata, Diocese de Luz/MG, no dia 16/9/2018, foi antecedida por uma Semana de Missões nas 11 Comunidades da Paróquia de São Francisco de Assis, que tem como pároco o Padre Joel Bernardes Macedo, em Lagoa da Prata. No início dessas Missões, missionários e missionárias participaram de um fecundo encontro de formação, mística e espiritualidade dessa XXI Romaria. Nesse vídeo, a assessoria de Padre Antônio Campos Pereira, o Padre Tonhão, que refletiu com os/as missionários/as os “Sete Caminhos para a Paz”. Nessa reflexão, foi apresentado o equilíbrio com o meio ambiente como um dos caminhos para a paz. E aí, a importância da realização da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais na região, cheia de “chagas” abertas nos rios - gravemente aberta no rio São Francisco, na terra, feridas que destroem a vida, levam à morte, se medidas necessárias urgentes não forem tomadas para conter a ganância dos capitalistas e do capitalismo que tem como objetivo único alimentar o deus mercado e seus privilégios. Nesse contexto crítico, preocupante, essa XXI Romaria das Águas e da Terra chega com o clamor da vida, convocando todas as pessoas de boa vontade, todas as forças vivas das igrejas e da sociedade a assumirem, de forma consciente e responsável, seu papel de romeiros e romeiras da Mãe terra, da Irmã Água e de toda a criação, corresponsáveis pela implantação da justiça social, agrária e ambiental, para que a vida, em toda sua biodiversidade, seja preservada e se realize em nosso meio, o projeto de Jesus de Nazaré, que é de vida com qualidade, dignidade e abundância para todos e todas, filhos e filhas criados à imagem e semelhança do Deus da Vida.
*Filmagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG.
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XXIV Grito dos Excluídos, em Belo Horizonte/MG – Vida em primeiro lugar! - 3ª Parte - 07/9/2018.
“Até quando nós vamos ter que fazer Grito dos Excluídos”? – Perguntava frei Gilvander aos participantes da caminhada com o Grito dos Excluídos, em Belo Horizonte/MG. Será a resposta uma utopia? Com certeza, não. Manter a resistência e seguir firmes na caminhada construída no esperançar de todos e todas que acreditam que é possível construir uma sociedade justa, fraterna, solidária, sustentável ecologicamente e ecumênica. Uma Pátria verdadeiramente livre onde a democracia, a soberania do país, sua história e sua memória sejam respeitadas, todos e todas possam viver com dignidade, a Natureza seja respeitada, com a Mãe Terra e a Irmã Água – dons do Deus da Vida, direitos de todos e todas - tendo a atenção, o respeito e o cuidado que lhes são devidos. Em Belo Horizonte, milhares de pessoas fizeram ressoar esse grito: “Vida em primeiro lugar! Desigualdade gera violência: basta de privilégios!” Essa mobilização popular que se fez presente em todo o Brasil é que pode vencer o avanço da força opressora do capitalismo e dos capitalistas e sua participação no Poder Executivo e Legislativo (com apoio de grande parte do Judiciário) que não têm o menor escrúpulo ao propor, aprovar e defender medidas politiqueiras criminosas, que só fazem aumentar a desigualdade, a miséria e a violência social. Somente uma ampla mobilização popular é que pode interromper o golpe em curso e fazer valer os direitos fundamentais, o respeito aos povos tradicionais, aos camponeses e camponesas, ao povo negro, aos jovens, aos LGBTs, a todas as populações das periferias, aos Movimentos Populares, enfim, fazer com que seja garantido a todos e todas o respeito à sua dignidade. *Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. 2ª Parte. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 07/9/2018.
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Vida em primeiro lugar! – XXIV Grito dos Excluídos/BH/MG - 2ª Parte - 07/9/2018.
Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, realizou, com grande participação popular, o 24º Grito dos Excluídos. “Vida em primeiro lugar! Desigualdade gera violência: basta de privilégios!” Milhares de pessoas fizeram ressoar esse grito pelas ruas da capital mineira. É o grito contra a violação da democracia e dos direitos fundamentais, em consequência do golpe em curso, que fere a vida e a dignidade do povo brasileiro. Um grito contra as medidas politiqueiras criminosas de austeridade que só fazem aumentar a desigualdade social e, por consequência, a violência social. O momento é preocupante, é crítico, e só a mobilização popular, consciente e responsável, pode frear essa tentativa de avanço das forças do capital e dos capitalistas, que defendem privilégios, oprimem, excluem, matam, querem se apoderar das terras, das águas e gerar cada vez mais riqueza para poucos à custa de mais pobreza para muitos. Só a mobilização popular pode dar rumo novo a essa história e construir uma nova sociedade fundamentada na justiça social, a serviço da vida com dignidade para todas e todos. *Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. 2ª Parte. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 07/9/2018.
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Incêndio no Museu Nacional/RJ: O descaso com a memória, com a história - Dra. Alenice Baeta, Cacica Marinalva e Vice-Cacique Merong, ambos do Povo indígena Kamakã Mongoió, em entrevista a frei Gilvander. 03/9/2018.
A noite do dia 2 de setembro de 2018 jamais será apagada da mente e da alma dos brasileiros e das brasileiras, mesmo daqueles que não têm a ideia plena do que se perdeu no incêndio do Museu de História Natural, da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. "Uma tragédia!" Dizem alguns, perplexos com a força das chamas que, altas, anunciavam a noite sombria do domingo. Não, não foi simplesmente uma tragédia, considerando que tragédia tem a ver com fatalidade, com o inesperado. Podemos dizer, isso sim, que esse incêndio de tão grandes proporções, foi uma tragédia anunciada, resultado de um projeto de governo que, tendo como cúmplice, grande parte da sociedade movida pela ambição do capital e dos capitalistas, despreza e reduz à insignificância tudo o que é relacionado à educação, à ciência, à cultura, à história. Para esse grupo dominante só merecem atenção investimentos que movimentam o deus mercado, que geram lucros às suas ganância e ambição desmedidas. O mundo pôde assistir ao vivo as chamas que, tornando escura e longa a noite de 02/9/2018, consumiam coleções e mais coleções e peças de vários lugares do mundo, bibliotecas, múmias egípcias, registros de pesquisas, artefatos indígenas... Em meio a tantas raridades, muitas que só havia ali, no Museu Nacional da Quinta da Boa Vista. Entre as preciosidades históricas, a “Luzia”, um dos mais antigos esqueletos da humanidade, que teve sua face reconstituída por profissionais do Museu, e foi consumida pelas chamas, dando forma à metáfora da vida que vai sendo apagada e destruída pela falta de políticas públicas que respeitem, de fato, a dignidade humana, pela omissão dos/das que, podendo fazer, não fazem, negligenciam, e pela triste cumplicidade dos/das que se calam, como se não fossem parte dessa história e corresponsáveis pelos rumos a essa história dados. Dói, e dói muito, saber da perda imensurável do acervo de Línguas Indígenas, as referências etnológicas e arqueológicas das etnias do Brasil, desde o século XVI. Como se já não bastassem a opressão, a violência, as injustiças, o desrespeito aos seus direitos, nossos parentes indígenas veem transformada em cinzas sua memória, sua história... Uma Memória Histórica de 200 anos foi apagada, foi destruída na noite do dia 02/9/2018. O Brasil que, sendo de grande extensão territorial, rico de cultura, de tradições belíssimas, de bens naturais, com grandes avanços na ciência e tecnologia, com brasileiros e brasileiras que não se deixam abater pelo cansaço da luta e por tantas injustiças... Esse mesmo Brasil mostrou ao mundo a face que lhe foi dada pelas chamas desse incêndio que destruiu praticamente todo o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro: um país que não reconhece em sua história, em seu patrimônio cultural e científico, elementos fundamentais que podem orientar para a construção de um país melhor, fraterno, justo e feliz. Resta saber se saberemos (re)agir e ressurgir dessas cinzas que podem se espalhar com o vento ou vamos deixar arderem ainda mais as chamas da destruição. Nesse vídeo, frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI, conversa sobre esse incêndio criminoso com a Dra. Alenice Baeta, professora, arqueóloga e historiadora, com a Cacica Marinalva Kamakã e o Vice-Cacique Merong Kamakã, após participarem de uma Mesa de Negociação do Governo de Minas Gerais, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, na luta em defesa da Retomada Indígena da Aldeia Kamakã Grayra, em Esmeraldas/MG.
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 03/9/2018.
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Livro da Sabedoria - O conhecimento de Deus. Luiz José Dietrich em entrevista a frei Gilvander. 19/8/2018.
Com o Concílio Vaticano II houve uma grande valorização da Bíblia, com o Documento DEI VERBUM (Palavra de Deus). O Concílio, além de pedir à Igreja que colocasse a Bíblia no centro de todas as suas ações, sugeriu ainda que a Bíblia voltasse para as mãos do povo e, assim, a Bíblia foi encontrando novamente seu espaço no centro das comunidades. Portanto, foi desse movimento gerado a partir do Concílio Vaticano II, que nasceu o Mês da Bíblia. A primeira celebração do Mês da Bíblia no Brasil aconteceu em 1971, em Belo Horizonte, por ocasião do cinquentenário da Arquidiocese de Belo Horizonte. E essa celebração foi levada adiante com a colaboração efetiva do Serviço de Animação Bíblica - SAB. O mês de setembro foi escolhido pelo fato de que no dia 30 de setembro a Igreja celebra São Jerônimo, grande estudioso da Bíblia e tradutor da Bíblia para o latim, a Vulgata. Cada ano, o Mês da Bíblia é marcado por um tema que convida à leitura, ao estudo e à reflexão de um livro bíblico. Nesse ano de 2018, o Mês da Bíblia nos convida a conhecer melhor o Livro da Sabedoria e tem como tema: “Para que n’Ele nossos povos tenham vida”; e com o lema: “A Sabedoria é um espírito amigo do ser humano” (Sb 1,6). Nesse vídeo, frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e biblista do CEBI, entrevista Luiz José Dietrich, também biblista do CEBI, que nos ajuda a compreender melhor o Livro da Sabedoria, especificamente no que está registrado nos capítulos 13, 14 e 15, que falam sobre “O Conhecimento de Deus”. Uma abordagem contundente que merece e deve ser acompanhada com atenção para que possamos nos conscientizar melhor do que seja verdadeiramente conhecer Deus, seguir Jesus de Nazaré e no que implica, de fato, esse seguimento.
*Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Brasília, DF, 19/8/2018.
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Compromisso e Participação: 2ª Pré-Romaria da XXI Romaria das Águas e da Terra de MG. 4ª Parte. 05/8/2018.
“Das Nascentes do São Francisco, às Terras da Justiça”: mais que o tema da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais esse é um chamado ao COMPROMISSO e à PARTICIPAÇÃO de todas as pessoas de boa vontade e de todas as forças vivas das igrejas e da sociedade, à luta em defesa da mãe terra e da irmã água, em defesa da vida. Os/as participantes da 2ª Pré-Romaria dessa XXI Romaria das Águas e da Terra, realizada em São Roque de Minas, bem próximo às nascentes do Rio São Francisco, sentiram de perto, o canto das águas e da mãe terra ecoando da Serra da Canastra, Santuário Sagrado Natural, clamando por cuidado, clamando pela vida dos irmãos e irmãs canastreiros que ali vivem e têm direito a permanecerem em suas Comunidades Tradicionais, livres da cobiça, da exploração e da opressão do poder do capital e dos capitalistas. Se as águas do rio São Francisco, já tão machucado, lhes sacia e a todos os seres ali viventes, se da terra brota seu sustento, a sede e a fome de justiça são gritantes diante das ameaças à mãe terra, à irmã água, às suas vidas, à sua cultura, à sua dignidade. A XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais conclama a todos e todas ao COMPROMISSO com a vida, à PARTICIPAÇÃO nessa caminhada de luta e resistência, de CUIDADO com a mãe terra e a irmã água, dons sagrados, direitos de todos/as, fontes de vida e vida com qualidade, com dignidade. Nesse vídeo, o testemunho de participantes da 2ª Pré-Romaria da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, que terá a culminância no dia 16 de setembro de 2018, em Lagoa da Prata, Diocese de Luz, MG, das 6h30 às 15h.
*Filmagem de Maria do Rosário de Oliveira Carneiro, da Cáritas Brasileira, Regional MG e Advogada Popular. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG.
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Cancioneiro Popular - Grupo Musical Canastreiro na 2ª Pré-Romaria da XXI Romaria das Águas e da Terra de MG: 5ª Parte. 05/8/2018.
Em toda a história do Povo de Deus, vemos a presença da música animando esse povo peregrino. Experiências e ensinamentos eram transmitidos também por meio dos cantos. Cantando as canções que animaram seus antepassados a fazer a difícil travessia no deserto em busca de libertação tornavam também mais suave a caminhada. Cantando louvores ao Deus da Vida, sentiam fortalecida sua fé e renovada sua esperança. Cantando também falavam de suas angústias, de suas lutas, de suas conquistas. E foi cantando que Maria reafirmou sua fé e fez a belíssima aclamação do Deus Libertador dos pobres e oprimidos, ao sentir pulsar em seu ventre a vida de Jesus, Deus encarnado na humanidade. A música continua animando o povo de Deus em romaria. Cantando a caminhada e na caminhada, romeiros e romeiras se fortalecem, se confraternizam, fazem ressoar sua voz de luta, de resistência, de ternura e de fé na simplicidade da vida que tem que ser justa, digna, com qualidade para todos e todas. Nesse vídeo, momentos de cantoria com o Grupo Musical Canastreiro, na 2ª Pré-Romaria da XXI Romaria das Águas e da Terra de Minas Gerais, realizada no Santuário Sagrado da Serra da Canastra, bem próximo às nascentes do São Francisco, em São Roque de Minas, dia 05/8/2018. Canções populares que encantam, animam e alegram o feliz encontro de irmãos e irmãs. Anima e encanta também conhecer e aprender as canções muito bem escolhidas e reunidas no Cancioneiro da XXI Romaria das Águas e da Terra, que terá sua culminância no dia 16/9/2018, em Lagoa da Prata, Diocese de Luz, MG. Cantando, romeiros e romeiras seguem a caminhada “Das Nascentes do São Francisco, às Terras da Justiça”, com a firme disposição de cuidar melhor da mãe terra, da irmã água, dos povos canastreiros e de toda a biodiversidade.
*Filmagem de Maria do Rosário de Oliveira Carneiro, da Cáritas Brasileira, Regional MG e Advogada Popular da RENAP. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG.
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Serra da Canastra: Quem ama cuida/2ª Pré-Romaria/XXI Romaria/Águas /Terra/MG/6ª Parte./05/8/2018.
Na caminhada rumo à XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de MG, a ser realizada em Lagoa da Prata, Diocese de Luz/MG, no dia 16/9/218, romeiros e romeiras da Mãe Terra e da Irmã Água reuniram-se em São Roque de Minas, bem próximo à Cachoeira Casca D’Antas, na Serra da Canastra, onde estão as principais nascentes do rio São Francisco, para a realização da 2ª Pré-Romaria dessa XXI Romaria das Águas e da Terra. Nesse Santuário Sagrado Natural, em que a harmonia da criação do Deus da Vida salta aos olhos e à alma, a presença da mulher e do homem canastreiros, com sua cultura, sua fé, sua religiosidade, seu jeito simples e fraterno de ser, também muito nos encanta. No trabalho, no jeito de lidar com a vida e com as pessoas, na sensibilidade diante das belezas que permeiam sua vida, na música que ressoa cantando as maravilhas da Serra e na sua luta do dia a dia, vê-se a manifestação plena do AMOR. Amor que cuida e, por isso, gera vida sempre renovada. AMOR que não se deixa seduzir pelas ofertas de lucro fácil vindas dos que alimentam o capitalismo com sua exploração sem limites da natureza, poluindo águas, envenenando o solo, destruindo a vida. Bendito seja o Deus da Vida presente naqueles e naquelas que amam a Serra da Canastra e seguem, “Das Nascentes do São Francisco, às Terras da Justiça”, “Cuidando da Mãe Terra e da Irmã Água.”
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG.
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A vivência da Sabedoria nos conduz a Deus. Frei Carlos Mesters, do CEBI, em entrevista a frei Gilvander: Mês da Bíblia. 19/8/2018.
Setembro! Eis que vem vindo uma nova primavera. Se o inverno foi rigoroso, as folhas secas continuaram adubando a terra, e nada, mas nada mesmo detém a força, a beleza e o perfume da primavera. E se a criação nos comunica tão linda mensagem de força e esperança na vida da Natureza, o que dizer da própria Palavra de Deus presente na vida e na história do seu povo? Não é por acaso que o mês de setembro foi escolhido pela Igreja no Brasil como o “Mês da Bíblia” há mais de 70 anos. Um convite à leitura, ao estudo, à reflexão dos textos bíblicos para nos animar, nos inspirar e nos fortalecer na caminhada, no esperançar da luta por uma vida digna para todos e todas. Nesse ano de 2018, somos chamados a mergulhar no Livro da Sabedoria, na Bíblia. Em uma sociedade marcada pela linguagem do capital, predominante na grande mídia, nas escolas, nas ações do Estado e até mesmo nas igrejas, o Livro bíblico da Sabedoria vem nos mostrar a Palavra de Deus a nos orientar, nos iluminar para a linguagem da convivência fraterna que só pode ser construída com justiça. Livro da Sabedoria é livro da Justiça e Teologia Política, pois na contradição entre justos e injustos se posiciona ao lado do justo que se torna imortal. O injusto e opressor, por outro lado, será como "palha no fogo", desaparecerá. Nesse vídeo, a Sabedoria nos é apresentada por nosso querido biblista, frei Carlos Mesters, carmelita do Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos (CEBI - www.cebi.org.br ). Em entrevista a frei Gilvander, também biblista do CEBI, com ternura e olhar proféticos, frei Carlos Mesters nos ajuda a perceber no Livro da Sabedoria, a mensagem de Deus, tão presente na vida do povo, e nos provoca a compreender melhor o Livro da Sabedoria, na certeza de que “a vivência da Sabedoria nos conduz a Deus”.
*Frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI, entrevista frei Carlos Mesters, um dos fundadores do CEBI e biblista. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação do CPT-MG. Brasília, DF, 19/8/2018.
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