Foi
provado que a mineração no Serro, MG, causará falta d'água. Vídeo 2. 25/6/2019.
provado que a mineração no Serro, MG, causará falta d'água. Vídeo 2. 25/6/2019.
A Arquidiocese de Diamantina
promoveu, na terça-feira, dia 25/6/2019, um Encontro de Formação e Informação
sobre a atividade de mineração no Serro, MG. Inspirado na Encíclica do Papa
Francisco “Laudato Si – Sobre o Cuidado da Casa Comum”, o Encontro aconteceu na
Matriz de Nossa Senhora da Conceição, no Serro, e teve como objetivo criar um
espaço de diálogo entre a Igreja e a sociedade sobre o impacto econômico,
social e ambiental da atividade de mineração da mineradora Herculano que
pretende se instalar naquele município. Participaram do evento cerca de 600
pessoas dentre elas, o arcebispo de Diamantina, dom Darci José Nicioli, que presidiu
o Encontro; o prefeito municipal, Guilherme Simões; representante do Ministério
Público; da Polícia do Meio Ambiente; da Comissão de Direito Ambiental da
OAB/MG; da Mineradora Herculano; das Comunidades Quilombolas de Queimadas,
Envolvidas diretamente; de Movimentos Populares, além de geógrafos da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Também estiveram presentes, o
pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, padre Paulo Henrique Soares; o
vigário, padre Darci Rodrigues; padre Manuel Quitério, professor da PUC Minas,
padre Roberto Marcelino de Oliveira, secretário executivo do Regional Leste 2
da CNBB, bem como o frei Gilvander Luís Moreira, da Comissão da Pastoral da
Terra (CPT/MG), e a professora Dra. Cristiane S. Kaitel, representando o reitor
da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), dom Joaquim
Giovanni Mol Guimarães. Na oportunidade, dom Darci ressaltou que devemos nos
perguntar nas preliminares do projeto de mineração: adotou-se o princípio da
precaução que considera a proteção dos mais fracos e vulneráveis? Quais os
reais impactos da atividade mineradora? Impactos ambientais na flora e fauna,
nascentes, cavernas e rios. Impacto social? Impacto econômico financeiro?”.
Relembrando a tragédia de Brumadinho, o arcebispo enfatizou que são perguntas
que devem ser feitas para conscientizar, conhecer a fundo o projeto da
mineradora, solidarizar-se com os mais vulneráveis e não deixá-los sozinhos no
processo. E acrescentou, “a Igreja tem um papel muito importante na sociedade e
um papel histórico na comunidade do Serro. Qual é a função da Igreja? Anunciar
a Boa Nova de nosso Senhor Jesus Cristo que quer vida e vida abundante para
todos. É esta nossa missão”. Houve especial momento com palestras proferidas
por representantes de entidades presentes, favorecendo, assim, uma melhor
avaliação de todo o processo, após as falas foi aberto espaço para perguntas. O
Encontro foi encerrado com a Oração de São Francisco, padroeiro da Ecologia.
promoveu, na terça-feira, dia 25/6/2019, um Encontro de Formação e Informação
sobre a atividade de mineração no Serro, MG. Inspirado na Encíclica do Papa
Francisco “Laudato Si – Sobre o Cuidado da Casa Comum”, o Encontro aconteceu na
Matriz de Nossa Senhora da Conceição, no Serro, e teve como objetivo criar um
espaço de diálogo entre a Igreja e a sociedade sobre o impacto econômico,
social e ambiental da atividade de mineração da mineradora Herculano que
pretende se instalar naquele município. Participaram do evento cerca de 600
pessoas dentre elas, o arcebispo de Diamantina, dom Darci José Nicioli, que presidiu
o Encontro; o prefeito municipal, Guilherme Simões; representante do Ministério
Público; da Polícia do Meio Ambiente; da Comissão de Direito Ambiental da
OAB/MG; da Mineradora Herculano; das Comunidades Quilombolas de Queimadas,
Envolvidas diretamente; de Movimentos Populares, além de geógrafos da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Também estiveram presentes, o
pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, padre Paulo Henrique Soares; o
vigário, padre Darci Rodrigues; padre Manuel Quitério, professor da PUC Minas,
padre Roberto Marcelino de Oliveira, secretário executivo do Regional Leste 2
da CNBB, bem como o frei Gilvander Luís Moreira, da Comissão da Pastoral da
Terra (CPT/MG), e a professora Dra. Cristiane S. Kaitel, representando o reitor
da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), dom Joaquim
Giovanni Mol Guimarães. Na oportunidade, dom Darci ressaltou que devemos nos
perguntar nas preliminares do projeto de mineração: adotou-se o princípio da
precaução que considera a proteção dos mais fracos e vulneráveis? Quais os
reais impactos da atividade mineradora? Impactos ambientais na flora e fauna,
nascentes, cavernas e rios. Impacto social? Impacto econômico financeiro?”.
Relembrando a tragédia de Brumadinho, o arcebispo enfatizou que são perguntas
que devem ser feitas para conscientizar, conhecer a fundo o projeto da
mineradora, solidarizar-se com os mais vulneráveis e não deixá-los sozinhos no
processo. E acrescentou, “a Igreja tem um papel muito importante na sociedade e
um papel histórico na comunidade do Serro. Qual é a função da Igreja? Anunciar
a Boa Nova de nosso Senhor Jesus Cristo que quer vida e vida abundante para
todos. É esta nossa missão”. Houve especial momento com palestras proferidas
por representantes de entidades presentes, favorecendo, assim, uma melhor
avaliação de todo o processo, após as falas foi aberto espaço para perguntas. O
Encontro foi encerrado com a Oração de São Francisco, padroeiro da Ecologia.
*Filmagem e edição de frei
Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Serro, MG, 25/6/2019.
Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Serro, MG, 25/6/2019.
* Inscreva-se no You Tube,
no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander,
acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a
diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar,
compartilhe. Sugerimos.
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