Direito
à terra e a Políticas Públicas específicas - Retomada Indígena Kamakã Grayra
/Esmeraldas/MG. 2a parte. 16/6/2018.
à terra e a Políticas Públicas específicas - Retomada Indígena Kamakã Grayra
/Esmeraldas/MG. 2a parte. 16/6/2018.
Representantes da FUNAI
(Fundação Nacional do Índio) – Coordenação Regional de Minas Gerais e do Espírito
Santo -, da CPT-MG (Comissão Pastoral da Terra - www.cptmg.org.br ) e do
CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva – www.cedefes.org.br)
reuniram-se, no dia 06/6/2018, com lideranças indígenas da Aldeia Kamakã
Grayra, em fazenda da FUCAM (Fundação Educacional Caio Martins), no município
de Esmeraldas, região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), para se
inteirarem melhor da atual situação da Aldeia do Povo Kamakã Mongoió, em
retomada dessas terras. São 62 famílias que, há um ano e meio, desde 1 de
janeiro de 2017, estão na Fazenda Santa Tereza (uma das três propriedades da
FUCAM, em Esmeraldas) e, cultivando a Mãe terra e com ela se relacionando,
deram função social e humana a um território que estava abandonado há décadas.
Hoje, os indígenas em retomada na fazenda Santa Tereza, da FUCAM, se alimentam
do que produzem, além de encontrarem ali um espaço e um ambiente próprios à
prática dos seus rituais, da vivência da sua espiritualidade e do resgate da
sua cultura, das suas tradições. A Rede de Apoio e o Povo Kamakã Mongoió exigem
do Governo de Minas Gerais o reconhecimento da legitimidade dessa retomada, com
efetivação da Concessão de Uso da terra para essa Comunidade indígena. Exigem
ainda que seja garantido ao Povo Kamakã Mongoió o acesso a políticas públicas
que lhes garantam melhor qualidade de vida. O justo e ideal seria que aos Povos
Indígenas fossem direcionadas políticas públicas específicas, que respeitassem
sua cultura, seus hábitos, seu jeito de ser e de viver. Indígenas da Aldeia
Kamakã Grayra são vítimas de preconceito até mesmo em escola da FUCAM; lugar
que, por ser espaço específico de Educação, deveria atuar na construção de
valores humanos, morais, éticos, que defendam e promovam a inclusão e
reconheçam o direito fundamental de todo ser humano à dignidade. A ação inversa
a esse direito que lhes é negado faz com que muitos abandonem a escola, o que
só faz aumentar a desigualdade social e aumentar a distância de acesso a
oportunidades que exigem escolaridade. Para a Aldeia Kamakã Grayra, na FUCAM,
em Esmeraldas/MG, e para todos os Povos Indígenas, o direito à permanência nas
terras que lhes pertencem, de fato, às políticas públicas, à dignidade humana.
Nenhum direito a menos.
(Fundação Nacional do Índio) – Coordenação Regional de Minas Gerais e do Espírito
Santo -, da CPT-MG (Comissão Pastoral da Terra - www.cptmg.org.br ) e do
CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva – www.cedefes.org.br)
reuniram-se, no dia 06/6/2018, com lideranças indígenas da Aldeia Kamakã
Grayra, em fazenda da FUCAM (Fundação Educacional Caio Martins), no município
de Esmeraldas, região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), para se
inteirarem melhor da atual situação da Aldeia do Povo Kamakã Mongoió, em
retomada dessas terras. São 62 famílias que, há um ano e meio, desde 1 de
janeiro de 2017, estão na Fazenda Santa Tereza (uma das três propriedades da
FUCAM, em Esmeraldas) e, cultivando a Mãe terra e com ela se relacionando,
deram função social e humana a um território que estava abandonado há décadas.
Hoje, os indígenas em retomada na fazenda Santa Tereza, da FUCAM, se alimentam
do que produzem, além de encontrarem ali um espaço e um ambiente próprios à
prática dos seus rituais, da vivência da sua espiritualidade e do resgate da
sua cultura, das suas tradições. A Rede de Apoio e o Povo Kamakã Mongoió exigem
do Governo de Minas Gerais o reconhecimento da legitimidade dessa retomada, com
efetivação da Concessão de Uso da terra para essa Comunidade indígena. Exigem
ainda que seja garantido ao Povo Kamakã Mongoió o acesso a políticas públicas
que lhes garantam melhor qualidade de vida. O justo e ideal seria que aos Povos
Indígenas fossem direcionadas políticas públicas específicas, que respeitassem
sua cultura, seus hábitos, seu jeito de ser e de viver. Indígenas da Aldeia
Kamakã Grayra são vítimas de preconceito até mesmo em escola da FUCAM; lugar
que, por ser espaço específico de Educação, deveria atuar na construção de
valores humanos, morais, éticos, que defendam e promovam a inclusão e
reconheçam o direito fundamental de todo ser humano à dignidade. A ação inversa
a esse direito que lhes é negado faz com que muitos abandonem a escola, o que
só faz aumentar a desigualdade social e aumentar a distância de acesso a
oportunidades que exigem escolaridade. Para a Aldeia Kamakã Grayra, na FUCAM,
em Esmeraldas/MG, e para todos os Povos Indígenas, o direito à permanência nas
terras que lhes pertencem, de fato, às políticas públicas, à dignidade humana.
Nenhum direito a menos.
*Reportagem em vídeo de frei
Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da
Equipe de Comunicação da CPT-MG. Esmeraldas, MG, 06-6-2018.
Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da
Equipe de Comunicação da CPT-MG. Esmeraldas, MG, 06-6-2018.
* Inscreva-se no You Tube,
no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link:
https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por
direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.
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#FreiGilvander
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